Infectado por Ômicron dos EUA havia tomado duas doses, está com sintomas leves

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Os Estados Unidos registraram, nesta quarta-feira (1º), o primeiro caso de Covid-19 ligado à variante Ômicron, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)

Além dos EUA, há casos confirmados desta mutação – identificada pela primeira vez na África do Sul -, em ao menos outras 24 nações, postou o G1. Autoridades sanitárias da Califórnia disseram que a nova variante do vírus foi identificada em um paciente do estado, que está em isolamento.

Anthony Fauci, conselheiro da força-tarefa da Casa Branca no combate ao coronavírus, disse em entrevista coletiva que o primeiro infectado recebeu duas doses da vacina e apresenta sintomas leves.

Nenhuma das atuais vacinas contra a Covid-19 evita 100% a infecção e a transmissão. No entanto, as chances de o vacinado se infectar e transmitir são menores – e de desenvolver uma doença grave são menores ainda.

O que se sabe sobre a variante?

A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à Organização Mundial da Saúde (OMS) em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul.

De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021, na África do Sul.

Na terça (30), autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente na Europa uma semana antes do que se acreditava antes, em 9 de novembro. O primeiro caso até então havia sido identificado em 26 de novembro, na Bélgica.

Dobro de mutações

 

Primeira imagem da variante ômicron revela mais que o dobro de mutações que a delta — Foto: Cortesia Hospital Bambino Gesù de Roma

Primeira imagem da variante ômicron revela mais que o dobro de mutações que a delta — Foto: Cortesia Hospital Bambino Gesù de Roma

Sintomas leves por enquanto

Um funcionário da OMS disse, nesta quarta-feira (1º), que informações preliminares sugerem que os casos da variante ômicron estão ligados a sintomas leves da Covid-19. A declaração foi feita em entrevista à agência Reuters, de forma não oficial, e ele não foi identificado.

O relato deste funcionário acompanha a informação dada, durante o fim de semana, pela médica sul-africana Angelique Coetzee, que fez o primeiro alerta sobre a ômicron. Ela disse que notou um aumento de pessoas jovens e saudáveis com sinais de fadiga em seu consultório.

Já a organização diz, oficialmente por sua líder técnica para a Covid-19, Maria van Kerkhove, que espera ainda ter mais informações sobre a transmissibilidade da nova variante ômicron do coronavírus “dentro de dias”. Inicialmente a OMS disse que respostas poderiam levar semanas para chegar.

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