O presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, Nelson Mussolini, diz que toda a produção tem sido consumida imediatamente.
“Neste momento, no mundo, não há condições de fazer estoque de segurança de nenhum tipo de produto. É o just-in-time, eu compro ampola, preencho ampola, entrego ampola. Isso vai ter que ser uma ação diária. Ninguém vai conseguir ter estoques superiores a cinco dias em hospitais e secretarias de Saúde”, disse.
Segundo o presidente do Sindusfarma, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem ajudando a facilitar a importação de produtos. Apesar da fabricação recorde, alguns Estados, como o Rio de Janeiro, enfrentam desabastecimento dos medicamentos necessários para a intubação de pacientes da Covid-19.
Os hospitais já sofreram com a escassez dos medicamentos entre os meses de março e abril e o diretor de Relações Institucionais da Eurofarma, Walker Lahmann, alerta que a oferta aumentou nas últimas semanas.
“Tivemos aqui um aumento de capacidade produtiva em 33%. Aumentamos a produção da empresa como um todo. Além disso, colocamos também mais turnos trabalhando, mais pessoas trabalhando em diversos horários para utilizar mais as máquinas e produzir mais”, afirmou Lahmann, acrescentando que 500 trabalhadores foram contratados de forma temporária pela companhia.