Ibram investiga morte de milhares de peixes

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Milhares de peixes foram encontrados mortos às margens do Rio Paranoá, próximo ao Núcleo Rural Boqueirão, no Distrito Federal, na manhã deste sábado (1º). Segundo moradores da região, os peixes começaram a morrer quando, há cerca de uma semana, a água começou a ficar escura e a exalar cheiro de esgoto. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) investiga causas.

O repórter Edson Ferraz, da TV Globo, esteve no local acompanhado do gerente de fiscalização do Ibram, Saulo Mendonça, que identificou espécies como lambari, cascudo e piau.

Mendonça afirmou que o Ibram está apurando as causas e os possíveis responsáveis pela morte em larga escala dos peixes. Moradores do Boqueirão suspeitam que a origem do problema esteja no tratamento de esgoto da Caesb realizado em estação que fica próxima à região. Em defesa, a companhia distribuidora informou que a água lançada no rio é tratada e, por isso, “não provoca a morte de peixes”.

O fiscal do Ibram afirmou que ainda é “prematuro” confirmar a possibilidade, já que a estação não havia sido vistoriada até as 12h30, quando a reportagem foi ao ar. “O tratamento de esgoto existe e é uma atividade fiscalizada pelo Ibram. Se existir uma falha de tratamento, a gente precisa apurar.”

O diretor-presidente da Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), Paulo Paulo Salles, informou à TV Globo que o problema deve ser resolvido em breve, quando as comportas da barragem do Paranoá forem abertas. Segundo a Adasa, a medida vai ampliar o volume da bacia e, com isso, aumentar a quantidade de oxigênio na água do rio.

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