Ibaneis Rocha participa da Festa do Divino em Planaltina

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Ibaneis Rocha se reuniu a centenas de cavaleiros devotos do Divino Espírito Santo | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília

 

Chefe do Executivo participada da Festa do Divino na manhã deste sábado (4)

 

 

Na manhã deste sábado, 4, os devotos do Divino Espírito Santo puderam celebrar sua fé no Encontro das Bandeiras, em Planaltina, ponto alto do encerramento da tradicional Festa do Divino – e contaram com a presença especial do chefe do Executivo local, Ibaneis Rocha (MDB).

 

Depois de dois anos devido a Covid-19, o legado religioso passado por gerações há pelo menos 140 anos – a cavalgada de 6 km do ponto das frutas, última parada da procissão de cavaleiros – teve o centro histórico da cidade.

 

Em seu discurso o emedebista ressaltou a volta da celebração em Planaltina graças à vacinação [quarta dose para maiores de 50 anos], e às medidas de prevenção contra a pandemia adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

 

“A gente tem a sensação de que estamos retomando, mesmo com as dificuldades que ainda temos, felizmente com muitos avanços”, enfatizou Ibaneis.

 

A segunda maior celebração da Igreja Católica na cidade, está na sua 138ª edição – estando atrás apenas da Via-Sacra do Morro da Capelinha. O evento mobiliza todas as paróquias da cidade com comidas preparadas pelos moradores, músicas e novena – além de cortejos da Coroa e da Bandeira do Divino pelas ruas da maior RA do DF.

 

A romaria de cavaleiros, de cerca de 100 km, sai do interior de Goiás oito dias antes do encerramento. A cada noite, os cavaleiros recebem pouso em uma fazenda, onde em troca promovem cantorias, benditos e orações, sempre com uma bandeira do Espírito Santo. “Os historiadores dizem que a festa remonta à época da interiorização do Brasil, quando os bandeirantes chegavam às fazendas remotas com suas bandeiras, rezavam e cantavam como agradecimento”, relata o deputado distrital Cláudio Abrantes.

 

Pela grandeza e importância religiosa que exerce na cidade, a celebração é considerada Patrimônio Cultural Imaterial do DF, por meio do Decreto nº 34.370, de 17 de maio de 2013. A festa relembra a descida do Espírito Santo sobre os 12 apóstolos de Jesus Cristo, em Pentecostes, sete semanas após a Páscoa.

 

Maria Helena da Silva, a Dona Nitinha, 75 anos, é hoje a responsável pela distribuição de 60 abacaxis, 30 melancias e 15 sacos de mexericas aos cavaleiros e fiéis no acostamento da DF-128. O ponto é a última parada da procissão a cavalo até a chegada à área urbana de Planaltina onde o irmão José Simão, já falecido, sem fazenda para dar pouso à romaria do Divino, passou a oferecer frutas aos romeiros. “É a fé que me move com as graças concedidas pelo Divino Espírito Santo em minha vida”, acredita ela.

 

A tradicional Festa do Divino encerrou-se neste sábado (4)

 

Quem também se movia pela devoção era o violonista Fernando Camões, 60 anos, que há pelo menos 20 participa das festividades em Planaltina. Um dos músicos do cortejo, ele garante que a benção da saúde é a grande dádiva concedida pelo Espírito Santo. “Tem dias que a gente acorda meio doente, capenga, mas é pedir e o Divino nos dá força para melhorar”, afirma.

 

Além do governador Ibaneis Rocha e do deputado Cláudio Abrantes, participaram do encerramento da Festa do Divino o vice-governador, Paco Brito; a deputada federal Flávia Arruda; o deputado distrital Agaciel Maia; o ex-governador José Roberto Arruda; os ex-vice-governadores do DF Paulo Octávio e Tadeu Filippelli; entre outras autoridades políticas.

 

 

*Com informações de Helio Freitas, da Agência Brasília

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