Ibaneis lidera reação nacional contra tarifa dos EUA

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Na manhã desta segunda-feira (28), o governador do DF, que coordena o grupo, convidou o vice-presidente Geraldo Alckmin para participar do encontro que visa soluções para a crise tarifária entre os países. Foto: Renato Alves/Agência Brasília.
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Ibaneis convoca edição extraordinária do Fórum de Governadores contra tarifa dos EUA

 

 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou nesta segunda-feira (28) a convocação de uma edição extraordinária do Fórum Nacional de Governadores para discutir a medida do governo dos Estados Unidos que impõe tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Coordenador do grupo, Ibaneis esteve com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, para convidá-lo a participar do encontro, que também deve contar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Todos os governadores estão muito preocupados. Uns perdem mais, outros menos, mas temos condições de unir a classe política em torno desse problema nacional”, afirmou o governador.

A expectativa é de que o fórum ocorra antes da entrada em vigor das tarifas. A proposta é que, ao final da reunião, seja formada uma comitiva de governadores para acompanhar o governo federal nas tratativas com os Estados Unidos, em Washington. “A população mais carente será a mais atingida, com perda de empregos, renda e salário. Precisamos agir de forma articulada para minimizar os impactos”, completou Ibaneis.

Na manhã desta segunda-feira (28), o governador do DF, que coordena o grupo, convidou o vice-presidente Geraldo Alckmin para participar do encontro que visa soluções para a crise tarifária entre os países. Foto: Renato Alves/Agência Brasília.

Entenda o caso

No último dia 9 de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a aplicação de tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados. A medida, que entra em vigor no próximo dia 1º, foi justificada por razões políticas e comerciais, e é considerada um duro golpe ao setor produtivo nacional.

Com informações Agência Brasília

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