Advogado de defesa entrega celular de Ibaneis Rocha, à PF
O emedebista Ibaneis Rocha, tem expectativa de retornar ao cargo antes de abril, período determinado pelo ministro da Suprema Corte Alexandre de Moraes (STF).
O governador do DF entregou o celular à Polícia Federal (PF) nesta segunda (23) – uma ação voluntária depois de a casa e o escritório dele terem sido alvo.
Ibaneis não estava na capital federal quando as equipes policiais foram até a casa dele, ao escritório de advocacia em que ele atuou e ao Palácio do Buriti, sede do governo local.
Rocha usou as redes sociais para negar relação com os atos de extremistas nas sedes dos Três Poderes. “Não há nada que possa me ligar aos golpistas que atacaram os Três Poderes. Eu sempre me comportei de modo a colaborar com as investigações e mantenho a postura. Cheguei a dar um depoimento espontâneo à PF, mostrando que não há o que temer”, enfatizou o chefe do Executivo no Twitter.
O governador acredita que caso as apurações não apontem a sua responsabilidade no episódio, seria possível chegar a um acordo com o STF para antecipar seu retorno para fevereiro ou março.
“É necessário aguardar o desenrolar das investigações”, declarou Rocha. Segundo o advogado Alberto Toron, que defende Ibaneis, relatou que o esforço agora é para “mostrar a posição dele contra o movimento golpista de 8 de janeiro” e complementou “O mais será uma consequência natural”, frisou ele.
Em depoimento à PF de livre e espontânea vontade e entregar seu celular para averiguação, ele afirmou acreditar em uma sabotagem na segurança pública e falou desconhecer que o movimento bolsonarista seria violento.
A vice-governadora Celina Leão continua o legado do chefe do Buriti e tem se manifestado favoravelmente ao retorno de Ibaneis.
Ela deve apresentar ao governo federal nesta semana nomes para assumir a Secretaria de Segurança Pública a partir de fevereiro.