Mais uma prova de que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), continua firme na missão de tocar obras e entregar o que a população merece. Nesta quinta (18), foi inaugurada a UPA do Riacho Fundo II, localizada na QN 31, Conjunto 03, Lote 01. Riacho Fundo II-DF
Ibaneis Rocha, em pronunciamento, saudou, primeiramente, os funcionários que estão construindo todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Em seguida, pontuou a participação dos empresários, também saudando-os na figura do empresário Afonso Assad, que, juntos, estão à frente de todas as obras do DF.
O governador ressaltou que os empresários reconhecem as dificuldades do governo, do mercado da Construção Civil, que tiveram que se desdobrar ao longo do período de pandemia do Covid-19. Ele se referiu aos preços dos materiais de construção que tiveram fortes reajustes.
“Tudo isso passa por realinhamento de preço, revisão de contratos. Então, eu não reclamo nenhum dia dos atrasos da obras. E agradeço por poder estar aqui inaugurando. Ficam os meus agradecimentos a todos os empresários, que nos ajudaram e estão nos ajudando, porque temos ainda três UPAS para entregar”, realçou o chefe do Executivo do DF.
O planejamento para tornar realidade o número de sete UPAS foi baseado nos lugares aonde havia maior dificuldade no atendimento de saúde. Locais onde os cidadãos tinham que sair de casa e andar quilômetros. “Como é o caso aqui do Recanto das Emas ou ir para o Núcleo Bandeirante. Fizemos essa escolha de forma pensada, para criar uma base de atendimento da população”, disse.
Início de campanha e o Riacho
Ibaneis Rocha lembrou que a campanha para governador teve início em uma padaria no Riacho Fundo II, com alguns militantes que levaram o então candidato para conhecer a cidade.
“Era uma cidade dormitório, que não tinha um posto de gasolina, um equipamento público e funcionamento. E, hoje, estamos colocando a cidade para rodar. Já tem a feira, as unidades básicas de saúde e agora entregamos uma UPA, tem os colégios que estão em construção.”
Na visão do governador do DF, Riacho Fundo II se transformou de uma cidade-dormitório para uma cidade-moradia. A UPA é uma obra que a partir desse momento abre as portas para o atendimento à comunidade, com capacidade de atender quase 4 mil pessoas por mês. “Esses deixaram de andar para procurar atendimento médico em outras cidades.”
“O coração fica alegre, quando a gente pode entregar à população aquilo que ela merece. Quando se fala em uma cidade de 100 mil habitantes”, sublinhou.
Ele também observou que, no Brasil, são pouquíssimas cidades que têm 100 mil habitantes para manter o equipamento público. “Chegamos para fincar dentro do Riacho Fundo II obras que chegam atrasadas, mas chegam.”
Resultado da força de trabalho
“Com dificuldade, mas chegam pela força do trabalho, pela união dos secretários, dos presidentes de empresas e criando só soluções”, pontuou ele. Os problemas que aparecem são rapidamente solucionados, porque “a população merece isso, carinho, atenção, amor, obras, atendimento”.
“É para isso que serve o governo. Para atender a população mais carente. Aqueles que precisam de atendimento, levara seus filhos à escola, do atendimento do CRAS, CREAS, da Secretaria de Justiça. E é, exatamente isso que estamos proporcionando para as famílias do DF.”
Organização das finanças
A economia em dia no DF é um dos fatores que puderam e podem alavancar as ações de infraestrutura e da Saúde, além da arrecadação de recursos e a honesta gestão das verbas, segundo Ibaneis Rocha.
“Por isso conseguimos vencer os obstáculos. Para os profissionais da saúde, conseguimos pagar a terceira parcela do aumento os servidores do DF. Fazemos isso porque é merecido pelos servidores, mas estamos fazendo porque organizamos as finanças do DF”, ressaltou Ibaneis Rocha.
Ele disse que não pode deixar de agradecer os profissionais de saúde que ajudaram as pessoas na durante a pandemia. Desta feita, o governador recomendou, inclusive ele, que “é preciso render as nossas homenagens”, todas as vezes que virem algum representante dessa categoria.
“Foram eles que nos conduziram por quase dois anos de pandemia. Estão de parabéns todos os profissionais da saúde do DF.
Como é praxe em cerimônias nas quais Ibaneis Rocha está presente saudou e agradeceu os parlamentares distritais e federais, em especial a deputada federal Celina Leão (PP) e a ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda que colocaram recursos para a construção dessas unidades de atendimento. “A gente tem que saber para que vale fazer política. Vale com pessoas certas para que as coisas deem certo.”
“Fica o meu agradecimento a nossa base na Câmara Legislativa, Rafael (Prudente) não pode estar aqui hoje, mas está o Hermeto, a nossa base na Câmara Federal, a nossa Celina Leão, Júlio Cesar, ministra Flávia (Arruda), todos esses que estão trabalhando junto com a gente porque só é possível fazer as coisas trabalhando em conjunto”, reconheceu.
Orquestra e harmonia
Para explicar o sucesso da gestão Ibaneis usou a linguagem musical. “Isso é uma orquestra, tem um regente e o regente sou eu, mas atrás todos tocam de forma afinada.”
Quando é questionado como o governador está tocando tantas obras no DF ao mesmo tempo – e ele citou o viaduto esperado há 20 anos, em construção na entrada do Recanto das Emas dividido com o Riacho Fundo II – disse que é fácil explicar.
“Todos os que passaram prometeram, nós estamos fazendo, porque essa orquestra é tocada e é harmônica todas as notas. Brasília vive hoje, nova realidade, as faturas chegam e são pagas, sem propina, sem que se peça recurso, dinheiro. O empresário trabalha, a obra é fiscalizada e ele recebe. É assim que tem que acontecer em todo o governo público, mas demorou ‘um pouco’ para acontecer isso no DF.”
Emocionado, Ibaneis Rocha reiterou que é a quarta UPA construída no DF, restando três, uma em Brazlândia, outras em Vicente Pires e Planaltina, que ele garantiu que serão inauguradas.
Ele também afirmou que o GDF leva saúde de qualidade, melhora de atendimento e “vamos continuar trabalhando porque sabemos que os problemas não acabam”. Ele acresceu que a capacidade de resolver problemas do governo é menor do que a quantidade de problemas que aparecem, “mas temos que ter disposição para acordar cedo, trabalhar e fazer entregas”. E, principalmente, entregá-las.
Logo após o término do pronunciamento de Ibaneis Rocha, a placa inaugural foi descerrada.
O secretário da Saúde, Manoel Pafiadache, divulgou alguns números para dimensionar a importância da entrega da UPA do Riacho Fundo II. No início de 2019 havia seis unidades de UPA, hoje, são dez. “Vamos chegar a 13 ainda este ano”, frisou. “É um avanço muito grande porque aproxima a saúde da população e vem mais pela frente”, disse.
Pafiadache ressaltou a entrega de Unidades Básicas de Saúde. “A cobertura do território em termos de saúde começa se aproximar de 85% a 90%. Isso é fabuloso”, enfatizou.
No equipamento inaugurado se colocou um raio-X, uma farmácia completa e existe uma área específica para ensino por conta da preocupação com esse aspecto na montagem da unidade. “A atenção para atenção primária é fundamental. Isso vai descomprimir os nossos hospitais mais complexos. Isso para a gestão da saúde é um resultado altamente positivo”, complementou o secretário da Saúde.
O líder do governo na Câmara do Distrito Federal (CLDF), deputado distrital Hermeto (MDB) afirmou que sua função é fácil, porque há realizações de sonhos. Ele disse que quando todos diziam que não iria sair, “estamos aí com o plano de saúde do servidor público”.
Isso porque muitos passaram pelo Palácio do Buriti e nenhum deles cumpriram a promessa cumprida nesta gestão. Elogiou a “dupla dinâmica” Ibaneis e Paco Britto, “não adianta tentar porque eles estão juntos”.
Hermeto realçou que a CLDF tem levado “pauladas” da imprensa, “mas imagine a Secretaria de Saúde, sem o IGES, sem as UPAs que estão acontecendo no Distrito Federal?” Ele cumprimentou o governador pela coragem de tocara as obras do DF, que foram esquecidas há muito tempo.
Hermeto ratificou o apoio do presidente da Câmara, Rafael Prudente (MDB) de continuar o apoio dos deputados aliados da base de governo ao modelo utilizado, que sem ele “seria o caos no Distrito Federal”. “Contra o trabalho não existe resistência”, frisou o distrital.
O diretor-presidente do IGES-DF Gislei Morais, agradeceu as pessoas que colaboraram para a construção da UPA, uma ideia que começou em 2019 e 18 meses de início da construção, com toda a pandemia, muitas pessoas não podendo trabalhar, com falta de material as UPAs estão sendo entregues.
“Isso é um feito, basta acompanhar o trabalho se faz para que se chegue a esse ponto que a gente se encontra, que isso foi um grande feito. A UPA além de bonita, está funcional”, completou Morais.
A administradora regional do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva, afirmou em breve discurso que há 2 décadas a cidade não recebe equipamentos como a UPA, as UBSs, escolas e “tudo isso depois que o senhor chegou ao GDF para comandar todo esse Estado e várias cidades ganharam presentes como esses”.
“Riacho Fundo II era uma cidade esquecida, que as pessoas passavam e esqueciam do povo do Riacho Fundo II, era conhecida como cidade-dormitório. Essa cidade dá oportunidade de emprego, oportunidade de conhecimento quando o senhor traz uma escola de línguas para a população e outras escolas que irão chegar”, ressaltou Ana Maria.
Veja as instalações da UPA do Riacho Fundo II inaugurada:
Participaram da cerimônia de inauguração o vice-governador Paco Britto, o secretário José Humberto (de Governo), Marcelo Piauí (adjunto da Casa Civil), Severino Cajazeiras (Atendimento à Comunidade), Marcela Passamani (Justiça), Flávia Oliveira (superintende de Saúde do Centro Sul) entre outros convidados e autoridades.
Fotos: Renato Alves / Agência Brasília