Ibaneis assina ordem de serviço do Hospital Oncológico de Brasília “Jofran Frejat”

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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com a participação da viúva de Jofran Frejat, Denise e família, assinou a ordem de serviço da construção do Hospital Oncológico de Brasília, cujo nome é Jofran Frejat, nesta quarta (9), ao lado da viúva do importante médico e político referência, a senhora Denise Frejat.

 

No primeiro hospital oncológico do DF, serão instalados consultórios multidisciplinares e alas para tratamento de radioterapia, quimioterapia, endoscopia, salas de cirurgia e exames de imagens. O investimento é de R$ 112 milhões do Ministério da Saúde e R$ 40 milhões como contrapartida do GDF.

 

Ibaneis Rocha disse que Hospital Oncológico é uma homenagem feita ‘à Jofran Frejat é uma homenagem feita para Brasília’. Ele contou que duas tias dele foram enfermeiras e trabalharam com o Dr. Frejat durante muitos anos e “até hoje agradecem tudo o que foi feito na Saúde do DF pelas mãos de nosso querido Jofran Frejat”.

Ao elogiar Frejat, ressaltou ter sido um político experimentado, homem da conciliação, de paz e que tinha sonho de governar a cidade, mas não chegou a governar e mesmo assim fez tudo de bom na saúde. “A memória dele vai ficar eternizada nessa obra.”

Ibaneis citou que o sucesso de Frejat à frente a Saúde no DF em primeiro lugar a atenção era para as Unidades Básicas de Saúde, os antigos postos de saúde, depois houve a criação da Saúde da Família para depois se chegar às unidades de pronto atendimento e na sequência havia o encaminhamento para os hospitais de referência.

“Colocamos, eu e o Osnei, toda a equipe da Saúde para funcionar novamente aqui no DF”, disse o governador.

“O sistema de médico da família foi acionado, foram reformados no primeiro semestre da atual gestão, as seis UPAs existentes e aparelhamos todos os hospitais e colocamos insumos. Já não se vê mais como se via antigamente a falta de insumos dentro da rede pública de saúde, porque é dessa maneira é que se faz a Saúde”, enfatizou.

A história da construção do hospital oncológico, segundo Ibaneis Rocha, começou há dois anos em uma briga, que se desenrolou na Justiça até que chegasse até aqui, com a autorização para obra. “Talvez eu não entregue essa obra, porque são 36 meses de construção e o mandato se encerra o ano que vem, mas com certeza vai ficar marca a história de quem conseguiu articular todo o trabalho que possibilitou o início dessas obras.”

Ibaneis ressaltou também que há construções no DF em época de pandemia e não faltam recursos. Foram construídas mais sete UPAs, que vão atender milhares de pessoas. E serão feitas mais duas.

No momento, são 35 UBSs prontas em andamento para serem licitadas. “Vamos entregar a saúde do DF bem melhor do que nós recebemos.”

Ibaneis agradeceu aos servidores que saem todos os dias das suas casas para atender a população. “Fala mal da Saúde do DF quem nunca passou por um atendimento. É de referência, é muito bom porque todos os servidores da saúde tratam a população com carinho.”

Em termos de exames de alta tecnologia da Saúde, foi montado o maior Centro de Radiologia da região Centro-oeste, que está junto ao Hospital de Taguatinga que atende em média 40 paciente todos os dias. Brasília vai se tornar, a partir desse trabalho que estamos realizando, o maior Centro de Referência de tratamento oncológico da região Centro-oeste expandindo, inclusive, para norte e nordeste. “Sabemos que todos esses pacientes tem pouca assistência e todos vem para o DF.”

Antes de encerrar o pronunciamento, Ibaneis lembrou que Deus lhe deu estudo, família, filhos, uma condição financeira que nunca imaginou que teria, quando saiu do Piauí e veio estudar no DF. “Tudo o que eu fizer pela minha cidade, meu povo, é pouco para agradecer tudo o que Deus me deu”, declarou.

Por fim, o governador do DF se dirigiu à pedra fundamental, acompanhado da senhora Denise Frejat para o descerramento alusiva ao início da obra do Hospital Oncológico de Brasília.

O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, realçou a grande importância e que hoje o Hospital de Base, responde pelo atendimento da rede pública de saúde, além do Hospital Regional de Taguatinga que já tem um centro de radioterapia fazendo quimioterapia e fazendo todos os atendimentos necessários. O hospital oncológico contará com 172 leitos com 20 leitos de UTI.

“Fica aqui a nossa esperança de que tenhamos resolutividade na oncologia e que possamos oferecer o melhor para todos os habitantes do DF e também do Brasil, porque tenho certeza que teremos muitos pacientes vindo para cá”, concluiu Okumoto.

A deputada federal Celina Leão (PP-DF), afirmou não ser fácil governar e da mesma forma ter coragem para tal. Ela esclareceu que o investimento para realizar o hospital oncológico tem contrapartida R$ 42 milhões do GDF e R$ 112 milhões do governo federal.

Ela lembrou que não adianta obter recursos com emendas se não houver uma equipe competente que faça toda a gestão e execução de uma obra tão importante. Celina disse que os recursos do GDF foram praticamente resgatados, e o hospital não foi construído por falta de coragem dos governadores anteriores.

Também pontuou que não se governa sozinho. Por isso ela lembrou o secretário de Economia, André Clemente, que não tem perdido emenda federal além do secretário de Governo, José Humberto, os quais fazem parte do time coeso do GDF.  “Dá gosto quando você é deputado federal ou distrital coloca recursos e vê o governador executando.”

Já o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), lembrou que, em 2015, realizou uma audiência pública a pedido da presidente da Recomeçar – Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília, Joana Jeker, em especial sobre o câncer de mama. Naquele momento descobriu-se o projeto do hospital oncológico de Brasília na Novacap. A direção da Novacap, por meio de Fernando Leite, estava ciente do projeto e tocou a obra para frente. Mas o presidente da Novacap em 2015 não sabia sequer que existia esse projeto.

“Quero aqui agradecer ao governo, parabenizar a população do DF, que ganha importante equipamento público. Hoje, se fala muito em coronavírus, Covid-19, mas parece que esqueceram que a segunda maior doença que mata em todo o mundo é o câncer. Então, que esse aqui seja um lugar de tratamento digno para as pessoas que mais precisam, de cura e recomeço para esses pacientes”, pontuou Prudente.

Dívida histórica

Na visão do presidente da Novacap, Fernando Leite, o hospital oncológico especializado em tratamento é uma as maiores dívidas que os governantes têm com o DF. Na capital federal há cinco mil pacientes ano que sofre e luta contra o câncer. Os pobres sempre tiveram muitas dificuldades para tratar a doença, nas filas e corredores historicamente.

“Hoje vira-se essa página da história. Aqui vai ser construído um hospital de referência, que é sonho do segmento da classe médica, inclusive.”

Segundo, Leite será um hospital de 31 mil metros quadrados, três pavimentos, cinco blocos e alta tecnologia em todos os tratamentos. Ele disse que projeto desse hospital esteve em debates, diversos planos de governo, mas “com coragem, o governador rasga essa página negra da história”.

A administradora regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro, afirmou que é obra de relevância para o DF e homenageia Dr. Fejat, referência e figura histórica da cidade com atendimento integral e integrado para pacientes com câncer, atuando no tratamento e prevenção dessa doença que ainda desafia a ciência e a medicina. “Tudo isso integrando o nosso SUS gratuito. É simbólico que esteja no Plano Piloto, administração administrativa que possui terceira maior população do DF.”

Estiveram presentes na solenidade Secretários José Humberto (Governo), Eduardo Pereira (Desenvolvimento Econômico), Severino Cajazeiras (Atendimento à Comunidade). Os deputados distritais Jorge Vianna (Podemos), Juio Cesar (Republicanos); Jorge Vianna (Podemos) , Agaciel Maia (PL); Hermeto (MDB) Jaqueline Silva (PTB); Iolando (PSC); e Martins Machado (Republicanos).

Além da presidente da Recomeçar – Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília, Joana Jeker; os administradores regionais, Josué Martins (Rodoviária); Marco Vinícius Mendes (Itapoã), o empresário Paulo Octavio e lideranças comunitárias

 

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