Ibaneis absolvido: a farsa desmorona

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Foto: Agência Brasília

 

PGR pede arquivamento do caso Ibaneis, desmontando narrativa da oposição sobre 8 de janeiro

 

 

Quando o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi afastado do cargo por 66 dias, a oposição, especialmente o PT, celebrou o que considerava seu suposto envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023. Naquele dia, vândalos invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, desencadeando uma crise institucional.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se eximiu de qualquer responsabilidade, jogando todo o ônus no Governo do Distrito Federal (GDF) e ignorando as falhas do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto, bem como a ineficiência dos serviços de inteligência de outras esferas de poder.

A oposição distrital, representada por PT, PSOL e Rede Sustentabilidade, chegou a protocolar um pedido de impeachment contra Ibaneis Rocha, acusando-o de crime de responsabilidade e de tentar abolir violentamente o Estado de Direito. No entanto, dois anos depois, os fatos desmontam essa narrativa: a Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da investigação contra o governador, concluindo que ele não teve qualquer participação nos atos golpistas.

Mesmo diante do afastamento, Ibaneis Rocha demonstrou resiliência e retornou ao cargo antes do prazo de 90 dias determinado pelo ministro Alexandre de Moraes. O próprio Moraes, ao analisar os relatórios da Polícia Judiciária, ressaltou que não havia indícios de que o governador tentava obstruir investigações ou destruir provas.

Além disso, a CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, conduzida por nove meses, revelou-se um teatro político. O relatório final, elaborado sob a presidência do deputado Chico Vigilante (PT) e com apoio de Gabriel Magno (PT), excluiu o nome do então ministro-chefe do GSI, general Gonçalves Dias, uma peça-chave para esclarecer as falhas na segurança. A justificativa para essa omissão foi de que a comissão distrital não teria competência para investigar autoridades federais—um argumento conveniente para proteger aliados.

Agora, a decisão está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, que avaliará o parecer da PGR e decidirá se arquiva definitivamente a investigação. O desfecho desse caso expõe não apenas a inconsistência das acusações contra Ibaneis Rocha, mas também as manobras políticas que tentaram transformar uma crise de segurança em um jogo de interesses partidários.

Mais lidas

Casa de Chá renasce como joia do coração d...
Programação especial celebra aniversário d...
Drenar DF: a obra que fez Brasília respira...
...