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HBDF inaugura equipamento de litotripsia extracorpórea, ampliando capacidade assistencial no DF
Por Bruno Laganá
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) inaugurou nesta quinta-feira (21) um equipamento de Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECO), uma inovação tecnológica que representa um marco na assistência à saúde no Distrito Federal. Com a capacidade de tratar cálculos renais e ureterais de forma não invasiva, o equipamento utiliza ondas de choque para fragmentar as pedras nos rins, dispensando a necessidade de cirurgias tradicionais.
A cerimônia de inauguração contou com a presença de autoridades como Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o deputado federal Fred Linhares, e a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Bianca Souza Lima, além de representantes da equipe do HBDF.
Avanço no tratamento de cálculos renais
Juracy Cavalcante destacou a relevância do equipamento, citando que cerca de 30% da população brasileira enfrenta problemas de cálculos renais, segundo dados do Ministério da Saúde. “É uma máquina que evita que o paciente vá para o centro cirúrgico, com efetividade de até 75%, dependendo do tamanho do cálculo”, explicou.
O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, reforçou o impacto positivo da nova tecnologia na otimização dos recursos hospitalares: “Com esse equipamento, podemos oferecer um tratamento menos invasivo, reduzir o tempo de internação e aumentar o número de atendimentos à população.”
Parceria e investimento
A aquisição do LECO foi viabilizada por uma emenda parlamentar do deputado Fred Linhares, que destinou R$ 3 milhões ao projeto. “Esse é um grande avanço para Brasília, permitindo que o equipamento realize até oito procedimentos diários e atenda à demanda reprimida”, comemorou o deputado.
Tecnologia a serviço da saúde
O equipamento é indicado para cálculos de até 2 cm, especialmente em casos onde a cirurgia seria arriscada. De acordo com o chefe de Urologia do HBDF, Dr. Manuel Fernandes, o procedimento, realizado em ambiente hospitalar com sedação, tem duração de 30 a 60 minutos e possibilita que os fragmentos das pedras sejam eliminados naturalmente pela urina.
A equipe de Urologia do HBDF está preparada para iniciar os atendimentos ainda em dezembro, com agendamentos organizados pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde. “Essa tecnologia representa uma nova era no tratamento de cálculos renais no SUS, beneficiando a população do DF e do entorno”, concluiu o Dr. Manuel.
O HBDF reafirma, com esta conquista, seu compromisso em oferecer o que há de mais moderno em saúde, garantindo qualidade e eficiência no atendimento à população.
