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O ministro da Economia, Paulo Guedes, convocou a imprensa para cobrir Waldery Rodrigues de elogios e dizer que a saída dele da Secretaria da Fazenda não decorre de “problema pessoal” com ele, nem de “pressão política”, mas de “desgaste” nas negociações com o Congresso e com o próprio Executivo.
“Queria só deixar registrado que isso não é demissão. Foram tantos combates juntos que nós estamos ligados. O que está acontecendo é um remanejamento da equipe. Para facilitar negociações com o Congresso, com o próprio Executivo, outros ministérios”, disse o ministro da Economia ao lado de Waldery, que, agora, será seu assessor especial.
O pano de fundo foi discordância do subalterno com o ministro. Waldery defendia o veto integral das alterações feitas pelos parlamentares, o que desagradou a ala política do governo.
“A função dele é muito difícil, é quem cuida da responsabilidade fiscal, é um desgaste grande. O ‘não’ é dito com muita frequência. Ele que tem a responsabilidade de trancar a boca do cofre com o secretário do Tesouro”, acentuou Guedes.
O atual secretário do Tesouro, Bruno Funchal, será deslocado para o lugar de Waldery. O assessor especial de Guedes Jefferson Bittencourt deve assumir o Tesouro.
