Guaidó encara seguidores de Maduro e abre sessão na Assembleia

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Presidente autoproclamado da Venezuela, apesar das dificuldades, entra na Assembleia Nacional e abre sessão legislativa. Mas um corte na energia deu um susto nos parlamentares, porém, logo depois foi restabelecida.

A entrada na Assembleia Nacional foi bastante difícil para o presidente autoproclamado Juan Guaidó da Venezuela, por longos minutos, mas ele conseguiu furar o bloqueio da Guarda Nacional de Nicolás Maduro e conseguiu entrar na Assembleia Nacional.

Desde cedo, os homens fiéis a Maduro bloqueavam a entrada de opositores de Maduro. No entanto, Guaidó conseguiu entrar e deu início à sessão legislativa. Após alguns minutos, a energia elétrica foi cortada no plenário, tendo sido restabelecida logo depois.

“Os militares não decidem quem entra na casa das leis. Vocês viram como eles [policiais da Guarda Nacional] agrediam jornalistas, deputados, mas aqui está a maioria do Parlamento instalada, constituída. Vimos uma pessoa correr porque não tem quórum. Aqui estamos para defender os direitos dos venezuelanos”, disse Guaidó, referindo-se a Luis Parra.

Luis Parra foi eleito presidente da Assembleia Nacional, por apoiadores de Maduro, em uma sessão sem votação, nem quórum, no último domingo (5).

Pela segunda vez a Guarda Nacional impediu a entrada dos parlamentares de oposição ao governo nos últimos dias.

O último domingo foi um dia conturbado na capital venezuelana, com opositores de Maduro, inclusive Guaidó, sendo impedidos de entrar no palácio legislativo. Apoiadores do presidente, em uma sessão relâmpago e sem quórum, aprovaram a eleição de Luis Parra para a presidência do órgão.

Enquanto isso, do lado de fora, Juan Guaidó era reeleito presidente da Assembleia Nacional pelos votos de 100 deputados, mais do que os 84 necessários para a sua recondução ao posto.

Maduro afirmou, em rede nacional, que reconhece a eleição de Luis Parra para este cargo e que Guaidó é um “fantoche do imperialismo americano”. Com informações do Jornal de Brasília e Estadão online.

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