“A rua de Brasília não é só dos fascistas, não é só dos autoritários”, bradaram manifestantes que participaram da 27ª edição do Grito dos Excluídos. Por volta das 9h30, eles começaram a chegar à Torre de TV, onde foi marcada a concentração do protesto.
O ato, que também tem o intuito de arrecadar alimentos que serão doados para o acampamento da Marcha da Mulheres Indígenas, e teve baixa adesão.
Grito dos excluídos na Torre de TVCarlos Vieira/ CB
Aos gritos, a manifestante Mariana Jacob, 35 anos, roubou a cena no ato dos excluídos. Com uma fantasia que fazia alusão à “prisão da democracia”, ela falou aos quatro cantos da Torre de TV que o verde e o amarelo do Brasil representam o povo.“A democracia está sendo violada todos os dias, a democracia está sufocada, está sangrando, isso é o que o Jair Bolsonaro faz. O que a gente está vivendo é o fascismo se instalando e impondo medo para que as pessoas não saiam às ruas. Eles pregam morte e violência, mas o verde e o amarelo desse país é nosso”, disse.
Caio Godoi, 21, é parte do movimento esquerda diária e afirma que o ato é importante para o combate do fascismo. “Estamos organizados, mas seria muito importante se as centrais sindicais reunissem os trabalhadores e estudantes para resistir contra a direita nas ruas”, afirma.
O Grito dos Excluídos é uma tradicional manifestação que ocorre todo dia 7 de Setembro desde 1994, e completa 27 anos em 2021. O ato iniciou na Torre de TV às 9h e, por volta das 11h30, os manifestantes começaram a se dispersar. Com informações do Correioweb.