Da Redação
Os prejuízos com a greve dos caminhoneiros não param de ser calculados. Para garantir os preços menores para o litro do diesel, o governo vai torrar R$ 13,5 bilhões até o fim da gestão de Michel Temer, em dezembro. Em janeiro, passa o problema para o próximo presidente. Uma nova manifestação agora quer um desconto parecido para os outros combustíveis, gasolina e gás de cozinha.
Mas o governo não se manifesta. Inicialmente o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, chegou a comentar cortes, mas admitiu que haverá aumento de impostos. Tema que tem bastante resistência por parte do DEM e do MDB, partidos aliados do presidente Michel Temer. Além de abrir mão de impostos, o governo vai bancar para a Petrobras a diferença do preço do diesel.
A dificuldade agora é convencer o Congresso Nacional a votar aumento de impostos em ano eleitoral e também um crédito suplementar. A expectativa também é de corte de gastos em quase R$ 4 bilhões. A bola está com os nobres senadores e deputados.