Greve: Sinpro-DF não condiz com a verdade

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Em agosto deste ano, a Secretaria de Educação do Distrito Federal encaminhou às coordenações regionais de ensino e às escolas da rede pública de ensino a ‘Circular volta às aulas’, em que apresentava as recomendações para a retomada das atividades presenciais após mais de um ano e meio de ensino remoto, por causa da pandemia.

Porém, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), teve tempo hábil para alinhar as condições do retorno às aulas 100% presenciais sem prejudicar alunos e professores que não aderiram à paralisação na manhã desta quarta-feira (3).

A desculpa utilizada pelo Sindicato dos Professores do DF – não condiz com a realidade dos fatos.

O governo do Distrito Federal investiu R$ 105 milhões em benfeitorias para o retorno presencial nas escolas do DF, somente no primeiro semestre deste ano. Cada uma das 686 unidades de ensino da rede teve alguma intervenção, seja pequeno reparo, grande reforma, melhoria ou reconstrução total, com os recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf)

 

A Secretaria de Educação do DF, no primeiro dia de retorno de professores, gestores, coordenadores e auxiliares, orientou em encontro pedagógico todos no quesito de preparação e recepção aos estudantes, de forma escalonada, conforme tabela divulgada na época.

O Sinpro-DF questiona que não há distanciamento dentro das salas. Mas foi acordado que a segurança no retorno presencial, as turmas seriam reduzidas para evitar a contaminação pelo Covid-19. A distância mínima entre as carteiras em sala de aula, bem como entre os estudantes nos diversos momentos da rotina escolar e a divisão das turmas estão todos descritos nos termos da Nota Técnica 36/2021 da Secretaria de Saúde.

Segundo o Sinpro-DF, não há protocolos atendidos em cada unidade de ensino para o combate ao Covid-19. O sindicato mais uma vez mente em relação aos protocolos. O uso de máscaras, lavar as mãos com frequência, espaços físicos higienizados mais vezes, tapetes higienizantes e medição de temperatura na entrada das escolas são alguns dos cuidados a serem tomados diariamente e em cada um dos turnos. Uma preocupação da pasta visando o bem-estar dos alunos e professores.

 

 Professora

 

A professora Simone Martins de Oliveira, de contrato temporário, na disciplina Matemática, ouvida pelo Tudo Ok Notícias e que foi imunizada em 23 de setembro continua com sérias reservas contra o Sinpro-DF.

Segundo ela, o sindicato ficou mudo por muito tempo. “Se esse sindicato prestasse, se, realmente, estivesse se importando, deveriam visitar todas as escolas do DF – todas as cidades satélites para saber se tem condições de volta dos alunos”, declarou Simone.

Na visão da professora, o que está por trás do movimento grevista é outra coisa. “Eles vêm para tumultuar.” De acordo com ela, em princípio o Sinpro-DF era a favor da volta às aulas. ”Alguns professores não querem voltar ao trabalho. Essa é a realidade.”

“São professores efetivos que pressionaram o Sinpro-DF. O sindicato estava a favor da volta às aulas – ficou omisso o tempo todo”, pontuou a fonte.

 

A preocupação é o estudante

A secretária de Educação do Distrito Federal Hélvia Paranaguá, na sexta-feira (29) enfatizou que o foco são os alunos. “Temos que ter em mente que a nossa preocupação é o estudante. Não podemos deixar de garantir a eles o direito de uma aprendizagem de qualidade, que se dá no ambiente escolar”, disse.

Somente ficarão no ensino remoto, estudantes que se encontram em isolamento por causa da Covid-19 ou de quarentena em decorrência de contato próximo com caso confirmado da doença.

Todos os professores também devem retornar às atividades presenciais, inclusive aqueles com comorbidades, a única exigência é que tenham completado a imunização há mais de 15 dias, o que já foi possível para todos os profissionais da rede, que foram adiantados na fila de vacinação.

O turno de aulas sofreu mudanças, passou de cinco para quatro horas, com exceção da educação especial, que já funciona em horários diferentes.

Segundo Hélvia, a redução é necessária para que haja a devida limpeza em todos os ambientes durante a troca de turnos. O transporte escolar está autorizado a operar em capacidade máxima, com o uso obrigatório de máscaras e janelas abertas. A aferição de temperatura deverá ser feita apenas na entrada das escolas.

A hora do recreio será retomada preferencialmente em áreas abertas. Sobre a merenda, a secretaria de educação afirma que tomou as providências necessárias para assegurar a refeição de toda a rede.

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