Greve geral prevista para segunda quinzena de fevereiro

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Sindicatos e associações pretendem organizar uma greve geral de servidores públicos federais a partir da segunda quinzena de fevereiro, se o governo não reajustar os salários das categorias, informa O Antagonista

Antes da greve geral, uma paralisarão  está marcada para 18 de janeiro. Às 10h, os servidores farão um protesto no Banco Central (BC), em Brasília, e, às 14h, no Ministério da Economia, onde Paulo Guedes despacha.

O movimento ganhou força após o Congresso aprovar o Orçamento de 2022 com uma reserva de recursos de R$ 1,7 bilhão para reajustar apenas os salários das carreiras policiais.

Paulo Guedes é contra a concessão de reajustes para servidores. Segundo o ministro, o aumento de salários pressionaria a inflação e afetaria negativamente as contas públicas, já em frangalhos. A decisão final sobre o assunto cabe ao presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonaro prometeu o reajuste para as carreiras policiais, depois voltou atrás diante da onda de protestos. Se der reajuste para os policiais, ele vai criar uma crise com os demais. Se der para todos os servidores, o reajuste será pífio porque só há R$ 1,7 bilhão reservado no orçamento. Se o presidente não der o reajuste, vai criar um outra crise”, disse um assessor do Palácio do Planalto.

O presidente afirmou no último sábado que o governo pode não conceder aumento a servidores este ano e disse que apela para a sensibilidade dos profissionais e que não há espaço no Orçamento.

“Primeiramente, não está garantido o reajuste para ninguém. Tem uma reserva de R$ 2 bilhões que poderia ser usada para a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, além do pessoal do sistema prisional. Mas outras categorias viram isso e disseram ‘eu também quero’. E veio essa onda toda”, afirmou ao participar de uma festa de aniversário do advogado-geral da União, Bruno Bianco.

São esperados no primeiro dia de manifestações servidores da Receita Federal, do BC, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Controladoria-Geral da União (CGU), do Tesouro Nacional, servidores da Superintendência de Seguros Privados( Susep), das agências de regulação, do Itamaraty, auditores do trabalho, auditores fiscais federais agropecuários, gestores, além de servidores do Legislativo, do Judiciário e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Foto: Lula Marques / AGPT

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