Greve geral na Argentina desafia governo de Javier Milei

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Desafios e impactos da greve geral na Argentina sob o governo de Javier Milei

 

Nesta quarta-feira, 24, o governo liderado por Javier Milei enfrenta a primeira greve geral na Argentina, convocada pela CGT (Confederação Geral do Trabalho) com o lema “o país não está à venda”. Setores importantes, incluindo o transporte aéreo, aderiram à paralisação, resultando no cancelamento de voos da Gol e Latam, afetando turistas brasileiros e argentinos.

 

A greve, com duração prevista de 12 horas, conta com a adesão da CTA e outros setores peronistas, enquanto os bancos permanecerão fechados. A principal motivação da CGT é a oposição às alterações no regime trabalhista promovidas pelo governo, que limitam o direito à greve e impactam o financiamento sindical.

 

Essa é a primeira greve contra as medidas de ajuste rigorosas do governo, visando conter a inflação que atingiu 211% em 12 meses. Em dezembro de 2023, o consumo na Argentina caiu 13,7%, e a produção das pequenas indústrias diminuiu 26,9%, segundo a câmara empresarial Came.

 

Decisões como a desvalorização da moeda em 50% e a liberalização dos preços dos combustíveis reduziram significativamente o poder aquisitivo dos assalariados e aposentados.

 

O governo respondeu descontando o dia parado dos funcionários públicos e criando uma linha telefônica para relatar pressões sindicais. Cerca de 34 voos foram cancelados devido à greve, impactando os passageiros, enquanto a Gol e Latam oferecem opções de reembolso e remarcação.

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