Greve dos rodoviários causa transtornos em Brasília

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Foto: eprodução

 

Após decisão do TRT-10, categoria insiste na paralisação, e governo libera Faixas Exclusivas para mitigar impacto

 

 

 

Mesmo com a decisão do presidente do TRT-10 de suspender a paralisação dos rodoviários, a categoria decidiu manter a greve, causando transtornos para a população do Distrito Federal na manhã desta segunda-feira, 6 de novembro. Para minimizar esses transtornos, o governo do Distrito Federal liberou as faixas exclusivas para o tráfego de veículos, incluindo coletivos, táxis e vans escolares. O acesso permanecerá liberado até o final do movimento grevista.

 

Essa informação foi divulgada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), que é responsável pelas seguintes faixas exclusivas liberadas:

 

  • Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho compreendido do entroncamento da BR-060 com o acesso à Samambaia ao entroncamento com a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075);
  • DF-075 (EPNB), no trecho compreendido do entroncamento com a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003) ao entroncamento com a DF-001;
  • Estrada Parque Taguatinga (DF-085), no trecho compreendido do entroncamento com a DF-003 ao entroncamento com a DF-001.

No domingo à noite, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) informou que obteve uma decisão liminar favorável junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), determinando a imediata suspensão do movimento grevista deflagrado pela categoria dos rodoviários de transporte público coletivo do Distrito Federal. O Tribunal considerou a greve abusiva e suspendeu o movimento sob pena de multa de R$ 10 mil por hora de paralisação.

 

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) está acompanhando as negociações entre as operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC) e o Sindicato dos Rodoviários do DF. Um encontro entre as partes está marcado para esta segunda-feira, 6 de novembro, às 14h, na sede do TRT-10.

 

Segundo a Semob, a greve contraria as negociações entre as operadoras e o sindicato, e o Tribunal suspendeu a paralisação porque a categoria não informou a população sobre o movimento que deixaria o DF sem o serviço essencial de transporte público coletivo. Além disso, os rodoviários não informaram sobre o percentual de serviços que seriam mantidos durante a greve, conforme determina a lei.

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