Greve dos metroviários chega ao 14º dia

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Nem mesmo a multa de R$ 100 mil por dia de paralisação total, estabelecida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT/10), faz com que a categoria recoloque os servidores nas 24 estações do sistema. Com a queda de braço longe do fim, o passageiro muda a rotina para tentar reduzir o tempo de deslocamento até os compromissos.

O impasse entre o Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô) e o Metrô/DF se arrasta sem que os passageiros tenham alguma previsão sobre a volta do serviço. Nesta quarta-feira (22/11), mais uma vez, nenhuma estação abriu. É o 14º dia de greve e o quinto de paralisação total.

O desembargador Pedro Luís Vincentin Foltran obrigou o metrô a funcionar com pelo menos 90% do efetivo nos horários de pico e 60% nas demais horas. Porém, o tribunal estipulou a multa de R$ 100 mil diários à categoria e não ao Metrô/DF. “Elas (as estações) abriram em oito dos 13 dias da greve (até terça-feira). Por que resolveram fechar agora?”, questiona o secretário de Relação Sindical do Sindmetrô, Hugo Leonardo Lopes da Silva. A assessoria de comunicação do Metrô/DF alega que somente 19 dos 110 funcionários escalados para ontem compareceram ao trabalho, o que impossibilita a reabertura do serviço.

Para tentar resolver o impasse, o desembargador Foltran se reúne, nesta quarta-feira, com advogados de ambas as partes. Os encontros serão em separado, e não há expectativa de resolução a curto prazo. A categoria reivindica a convocação dos aprovados no último concurso e a data-base do acordo firmado em 2015.

Fonte: Correio web

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