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Prestes a encerrar o terceiro ano de seu mandato e completar mais da metade do tempo à frente do GDF, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) atinge também sua pior avaliação desde que assumiu o comando do Executivo em janeiro de 2015.
Pesquisa realizada pelo site Tudo OK Notícias entre os dias 14 e 21 de dezembro, onde votaram por IP 3,5 mil pessoas, através de uma enquete (Veja Aqui), mostra a avaliação do Rollemberg, governador de Brasília.
https://tudooknoticias.com.br/2017/12/14/que-nota-de-1-10-o-sr-da-para-o-governo-rollemberg-hoje/
Do total de participantes, 70% consideram a gestão do socialista péssimo, enquanto 30% classificam como ótima.
Entre as notas de (6 a 10) avaliam que Rollemberg foi ótimo. Os participantes que votaram com a nota máxima foram 26% com IPs oriundos do Palácio do Buriti. Somando essas duas avaliações positivas, o total chega a 30% (Veja quadro).
Nota zero
Uma das demonstrações de maior irritação do brasiliense com o atual governo pode ser matematicamente medida. Perguntados -, Que nota de 1 a 10 o (a) sr (a) dá para o governador Rollemberg hoje? -, os eleitores foram radicais (59%) deram nota zero ao governador.
Um segundo grupo, formado por 11%, acha que o governador merece nota entre 1 e 4. Somados aqueles que deram notas entre zero e cinco estão 70% das pessoas.
A enquete mostra o quanto cresce a quantidade de insatisfeitos. A frustração com o desempenho atual do Palácio do Buriti e a saída dos partidos de base aliados tem contribuído para o alto índice negativo da gestão do governo.
Quando foi eleito, 2014 havia um sentimento de revolta com a administração de Agnelo Queiroz (PT), tanto que o então gestor do poder Executivo não chegou ao segundo turno. O então candidato Rodrigo Rollemberg, viria para resgatar Brasília, o que até agora não o fez.
Apesar de negar, sabe-se que Rollemberg pretende concorrer à reeleição. No entanto, semana passada ele deu uma entrevista onde não conseguiu convencer o eleitorado, apesar de ter na ponta da língua números elaborados por sua equipe e claramente decorados.
Mas só isso não bastará para Rollemberg. O caos que deixou a saúde pública do DF, o descaso com as forças de segurança e a falta de compromisso com os servidores públicos serão fatores que pesarão bastante na hora do voto. Além disso, a máquina virtual conduzida por militantes de oposição e até mesmo as pessoas de bem que não aprovam seu governo serão adversário difíceis de serem batidos, que o diga Hillary Clinton nos EUA nas últimas eleições.
Opinião
A conclusão da população é semelhante a dos internautas, quando a pergunta é sobre a HB, pessoal de Rodrigo Rollemberg. Para Knight Fernando Miranda, morador do Sudoeste, o governo de Rollemberg é ruim, as pessoas esperavam uma percepção de mudança em relação ao governo petista, para o governo atual. Foi uma aposta da população. “Não notei qualquer avanço por parte do governo do GDF, principalmente, nas áreas de educação e saúde.” Fernando, inclusive, frisa que “as promessas não cumpridas também causam a ira da população”.
Para a Drª Maria Fernanda, moradora da Asa Sul, Rollemberg foi eleito com muito discurso e nenhum projeto ou programa de Governo. Ela começa com os termos “arrogante”, “fraco”, “péssimo” e “mentiroso”. “Ele foi a sombra das vontades do Hélio Doyle e agora é a sombra dos caprichos de Marcos Dantas”, dispara a doutora.
Segundo Maria Fernanda, o Governo de Rollemberg precarizou os serviços públicos, desmontou toda a estrutura de Estado, fechou Postos e Delegacias Policiais, desativou leitos hospitalares, desabastecimento das farmácias públicas, aumentou as demandas represadas nos centros cirúrgicos, tratamentos especializados e consultas e exames.
“A revolta” da população começa na falta de insumos básicos em hospitais, como luvas, lençóis, autoclave, algodão, gazes e máscaras; nas longas filas à espera de atendimento; na falta de combustível em ambulância, que carregam vidas. Passa pela sensação de insegurança gerada pelos aumentos constantes nos índices de crimes contra o patrimônio, finalizou Fernanda.
Sobre a impopularidade do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, está no mesmo caminho do ex-governador Agnelo Queiroz, que o tirou do segundo turno das eleições em 2014, o da rejeição.
Buriti
Procurada pela reportagem do Tudo OK Notícias, a assessoria de comunicação do Palácio do Buriti se limitou a dizer que o governo Rollemberg não comenta pesquisa.
Redação
