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Por Dr. José Vieira
A derrota de Donald Trump para Joe Biden põe fim ao governo neonazista dos Estados Unidos. Trump foi considerando por analistas como um péssimo gestor da máquina pública, colocando os Estados Unidos em risco de terrorismos, quebra do quadro econômico e social e, por fim, maior decadência moral do século.
Isso não significa, porém, que Joe Biden seja um nome excelente para o Brasil, mas, durante o governo Trump, as taxações do aço, das commodotties, dos produtos agrícolas e de nossos serviços foram fundamentais para o estremecimento das relações entre Brasil e EUA.
Ao contrário do que prega Bolsonaro, Trump conseguiu ser pior ao Brasil do que todos os seus antecessores juntos, tendo, inclusive, pregado destruição de nosso povo, ao qual chamou “sem querer” de ‘bolivianos’.
Tal afirmação somente demonstra que chegou ao fim um ciclo de ódio pregado diuturnamente pelo ex-chefe de Estado norte-americano. Um ciclo que terá influência direta nas eleições brasileiras em 2022. Posturas racistas, que privilegiam o ódio, serão massacradas nas urnas. Defensores de tortura e rachadinhas sofrerão as agruras de uma derrota eleitoral e poderão acabar na cadeia.
O neonazismo não combina com democracia e, por conta disso, Donald Trump não aceitará o resultado, vai falar que foi ‘roubado’, afirmará que está acima do bem e do mal.
Na verdade, Trump quis ser Deus, tentou criar uma supremacia branca, atacou jovens sonhadores, criticou negros, atacou mulheres, defendeu torturadores. Resumindo: é o fim do neonazismo norte-americano. Que esse dia chegue ao Brasil.
