Neste sábado, 12, o governo federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal – STF o plano de imunização contra a Covid-19.
A assessoria do Ministério da Saúde confirmou a informação e ressaltou que “o governo comprará a vacina que for aprovada pela Anvisa” quando questionada sobre a inclusão do imunizante Coronavac, que é desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Informou a rádio Jovem Pan.
Durante a semana, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que a vacinação pode começar já neste mês. Há algumas semanas, foi comentado que a distribuição começaria apenas em março de 2021.
As vacinas que estão sendo estudadas incluem a da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e o imunizante da Pfizer com o laboratório BioNtech, que já foi adquirida pelo Reino Unido, EUA, México, Arábia Saudita e Bahrein.
Segundo o plano do governo, a imunização contra o coronavírus acontecerá em quatro etapas. Na primeira fase, a prioridade será para os profissionais da saúde, idosos com mais de 75 anos e indígenas.
Pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e clínicas psiquiátricas, também terão prioridade. Na segunda fase será a vez de quem tem de 60 a 74 anos.
Na terceira, deverão ser imunizadas pessoas com comorbidades, que apresentam maior chance para agravamento da doença, como os diabéticos e os cardiopatas.
A quarta e última fase de imunização deve priorizar professores, agentes das forças de segurança e funcionários do sistema prisional.