Maurício Nogueira
O governo federal liberou R$ 800 milhões para evitar paralisações no Minha Casa, Minha Vida. As construtoras ameaçaram interromper as obras em maio, diante de atrasos nos pagamentos de R$ 550 milhões. Contudo, crescem as denúncias de proprietários de unidades que foram entregue, que denunciam rachaduras nas casas construídas pelo programa lançado pelo governo do PT.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, reforçou a preocupação com o orçamento federal para o programa nos próximos meses.
“Para se ter uma ideia, isso representa em São Paulo, há dois anos não existia o programa na cidade, hoje representa 40% do mercado. No Brasil inteiro o programa representa dois terços”, afirmou Martins em entrevista à Jovem Pan.
Em 2019, mais R$ 4,6 bilhões
A liberação de recursos deverá atender as empresas que atuam na faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, para famílias com renda até R$ 1,8 mil com 90% do Orçamento. Para 2019, o programa tem dotação de R$ 4,6 bilhões.
Desde o início do ano, o setor imobiliário registra a desaceleração nas contratações, algo normal e dentro das expectativas de um novo governo. Entretanto, agora, gera críticas e desconfiança, em relação à retomada do mercado, em 2019.
Minha casa, minha dor de cabeça
Vale lembrar que denúncias de rachaduras e má qualidade nas construções de unidades construídas em diversas regiões do país são constantes.
Muitos cidadãos se veem em desespero, porque não localizam os responsáveis pelas construtoras que realizaram obras mal feitas.