Governo diz não à sugestão da Anvisa sobre ‘passaporte da vacina’ e impõe quarentena a turistas de fora

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Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

A queda de braço entre Anvisa e governo federal continua

 

O governo federal rejeitou a sugestão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a exigência do comprovante de vacinação  para viajantes e anunciou uma quarentena obrigatória de cinco dias para turistas não vacinados contra a Covid-19.

O anúncio foi feito pelos ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Casa Civil, Ciro Nogueira. Dentre as medidas anunciadas pelo governo, estão a exigência de um teste RT-PCR negativo realizado até 72 horas antes do desembarque e a quarentena de cinco dias para aqueles que não forem vacinados, seguida de um teste RT-PCR.

Caso o resultado seja negativo, o turista poderá transitar no Brasil.

“Nós, depois de fazermos uma análise detida de toda a documentação com grupo técnico, decidimos que o RT-PCR seria utilizado (como já vem sendo utilizado desde o início da pandemia, com 72 horas antes do embarque), e requerer que os indivíduos não vacinados cumpram uma quarentena de cinco dias e, após essa quarentena, eles realizariam o novo teste”, explicou Queiroga.

A Anvisa defende uma restrição maior no acesso de estrangeiros ao país para controlar a disseminação da variante Ômicron pelo país.

Um dos métodos seria o certificado de vacinação, chamado de ‘passaporte da vacina’, que não foi mencionado no pronunciamento desta terça-feira. Em sua declaração, Queiroga disse ser “necessário defender as liberdades individuais” e “respeitar os direitos dos brasileiros acessarem livremente as políticas públicas de saúde”.

“É assim, como falou o ministro Ciro Nogueira, que já conseguimos imunizar com as duas doses cerca de 80% da população brasileira acima de 14 anos, a nossa população vacinável, mais de 175 milhões de habitantes”, afirmou Nogueira.

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