Administração avalia que o banco é viável e pode seguir com as próprias pernas, apesar da queda no lucro líquido em 2022
O governo de Sergipe anunciou que não seguirá o exemplo de outros governadores que venderam ativos estatais, como ocorreu em Minas Gerais e Paraná. A venda do Banese, um dos poucos bancos estaduais que ainda não foi privatizado, foi interrompida e a administração planeja investir R$ 200 milhões nos próximos quatro anos para fortalecer a instituição.
Anteriormente, o Banco de Brasília (BRB) havia feito uma oferta vinculante para adquirir uma fatia do Banese, mas o governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, suspendeu a operação e optou por fazer um aporte no banco. Ele afirmou que o momento do mercado não é favorável para a venda do Banese e que a instituição é viável e pode seguir com as próprias pernas.
Apesar de ter registrado um lucro líquido de R$ 7,5 milhões em 2022, uma queda de 9,8% em relação ao ano anterior, o Banese apresentou um crescimento nas margens financeiras e nas receitas, enquanto a inadimplência melhorou, mesmo com o reforço nas provisões. A administração acredita que o banco tem potencial para se manter saudável financeiramente.