Queda nos casos de dengue no DF reflete esforço conjunto entre população, governo e CLDF
O Distrito Federal segue apresentando redução significativa no número de casos de dengue. De acordo com o boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF), até o dia 29 de março foram registradas 9,3 mil notificações suspeitas da doença, das quais 6,1 mil são consideradas prováveis. No mesmo período de 2024, esse número ultrapassava 220 mil ocorrências.
Apesar do avanço, a vigilância permanece ativa. “Devemos registrar e comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue. Afinal, alcançamos esse resultado por meio de um esforço conjunto da população e do governo. É um trabalho contínuo”, ressalta o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
A atuação da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) também tem sido fundamental no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. A Casa tem apoiado campanhas educativas, promovido debates e destinado recursos para ações de prevenção e controle da dengue nas regiões administrativas, reforçando o compromisso do Legislativo local com a saúde pública.
O Aedes aegypti é responsável não apenas pela transmissão da dengue, como também das arboviroses febre amarela urbana, chikungunya e zika. Em relação à chikungunya, o DF registrou 129 casos suspeitos, dos quais 105 são considerados prováveis. Desses, 93,3% (98 ocorrências) correspondem a moradores do DF. Até o momento, 59 casos foram confirmados por exames laboratoriais, enquanto os demais seguem em investigação.
A chikungunya é uma doença febril aguda, sistêmica e altamente debilitante, causada por um arbovírus do gênero Alphavirus (CHIKV), transmitido principalmente pelas fêmeas do Aedes. Os sintomas podem se prolongar por semanas ou até meses em alguns pacientes.
Agentes ambientais são peça-chave na prevenção
A atuação dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) é determinante no combate ao mosquito transmissor. Por meio de visitas domiciliares, os profissionais realizam ações educativas, inspeções, coleta de dados e eliminação de criadouros, garantindo uma vigilância ativa e territorial.
Os agentes utilizam colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela para o material de trabalho. Eles atuam sempre devidamente identificados, com símbolos da SES-DF visíveis no uniforme e crachá funcional, podendo eventualmente apresentar documento provisório.
O combate às arboviroses é uma responsabilidade coletiva. A redução dos casos mostra que a mobilização da população, o trabalho técnico da SES-DF e o apoio institucional da CLDF formam uma aliança essencial para proteger a saúde pública e manter o DF em alerta e bem preparado.