O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), enviou um ofício ao presidente Jair Bolsonaro pedindo que o governo federal compre todos os imunizantes contra a Covid-19 produzidos pelo Instituto Butantan. O prefeito de São Paulo, João Doria, estabeleceu o dia 6 de fevereiro, dando um ultimato a Bolsonaro.
“Solicito ao Governo Federal celebração de contrato de compra firme do total de vacinas produzidas pelo Instituto Butantan, assim como o estabelecimento de acordo visando à apresentação do cronograma para a entrega das próximas doses, o que possibilitaria aos estados e municípios maior capacidade de planejamento na vacinação”, diz o ofício.
O governo de São Paulo informou na quarta-feira (27) que ofereceu mais 54 milhões de doses da Coronavac ao governo federal há cerca de duas semanas, mas ainda não obteve resposta.
Sem retorno, o Instituto Butantan vai fechar contratos com outros países da América Latina que demonstraram interesse no imunizante. O primeiro da fila é o Chile.
De acordo com o diretor do Butantan, Dimas Covas, segundo Metropoles, o contrato com o governo federal é de apenas 46 milhões de doses até abril e que, com a chegada dos insumos, será possível produzir mais essas 54 milhões de doses. Mas, como há conversas com outros países, a vacina vai para quem manifestar interesse.
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