A ginástica brasileira encerrou os Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, na Bolívia, como a mais vitoriosa. Com as quatro modalidades participantes (artística feminina, artística masculina, trampolim e rítmica), o Brasil somou 33 medalhas, sendo 19 de ouro, dez de prata e quatro de bronze e mostrou a força do trabalho que tem sido feito em todas elas.
Muito além do número de pódios garantidos pela delegação, o resultado foi considerado extremamente positivo pelo fato das equipes contarem com atletas jovens, alguns que estão a disputar competições internacionais da categoria adulta pelo primeiro ano, como no caso da artística e da rítmica em que as equipes foram mescladas com a experiência de alguns veteranos como Arthur Zanetti e Natália Gaudio, respectivamente.
A presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, Luciene Resende, comemorou mais este resultado. “Seguimos mostrando que a ginástica brasileira é uma das potências do continente em todas as modalidades. Estamos extremamente felizes, mais ainda por ver jovens atletas que integraram a equipe já conquistando medalhas. Tenho certeza, que ainda irão nos trazer muitas outras alegrias. Esse é o resultado de um trabalho árduo e contínuo que temos feito na preparação das nossas Seleções. Estão todos de parabéns, ginastas, treinadores, integrantes das comissões técnicas, árbitros, porque esse é um trabalho em conjunto”, destacou.”
A ginástica artística foi a primeira a competir. Com a equipe masculina e feminina, o Brasil garantiu dez ouros, sendo dois por equipe, sete pratas e quatro bronzes na disputa all around e por aparelhos. A delegação contou com Arthur Zanetti, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior, Leonardo Souza, Luís Porto e Péricles Silva, com os técnicos Cristiano Albino e Ricardo Yokoyama. Os árbitros foram Daniel Biscalchin e Robson Caballero. Pelo feminino Anna Júlia Reis, Carolyne Pedro, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Luiza Domingues e Thaís Fidelis, acompanhadas pelos treinadores Iryna Ilyashenko e Francisco Porath Neto. As árbitras foram Eliane Gueriero e Gabriela Ribeiro. Marcos Goto, coordenador de ginástica artística da CBG foi o chefe de equipe.
No trampolim, o Brasil contou com uma representante. Camilla Gomes, que garantiu o ouro no feminino, acompanhada pela técnica Tatiana Figueiredo. Além disso, o País teve dois árbitros na competição: Klayler Mourthé e Diego Satiro.
A rítmica, última modalidade da ginástica a competir foi encerrada nesta quarta-feira (6) com mais um grande número de pódios. Foram oito primeiros lugares e três segundos. O Brasil conquistou o ouro em todas as disputas da modalidade, no all around individual, por parelhos individual, no conjunto geral e na disputa por aparelhos do conjunto. Além disso, foram mais três pratas.
A Seleção de Conjunto, composta pela atletas Alessandra Maria Correa, Deborah Medrado Barbosa, Gabriela Paixão Ribeiro, Gabrielle Moraes da Silva e Jéssica Sayonara Maier, comandadas pela técnica Camila Ferezin. A Seleção Individual teve Natália Gaudio e Bárbara Domingos, acompanhadas pela técnica Monika Queiroz. Na arbitragem, o Brasil contou com Vanda Portugal, e a chefe de equipe foi Renata Teixeira, também coordenadora do comitê técnico da modalidade da CBG.
Os Jogos Sul-Americanos teve importância ímpar para o Brasil, que este ano ainda tem pela frente outros grandes campeonatos como o Pan-Americano e os Mundiais das respectivas modalidades, portanto, a competição em Cochabamba serviu também como preparação para os eventos futuros. (CBG)