Gilmar cita mensagens roubadas em voto para arquivar denúncia contra quadrilhão do PP

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mencionou mensagens trocadas entre procuradores de Curitiba, roubadas por hackers e obtidas por Lula, num voto para arquivar uma denúncia contra o chamado “quadrilhão do PP”, informa O Antagonista.

Destacou supostos diálogos em que integrantes da PGR conversavam com Deltan Dallagnol sobre o melhor momento de apresentar a denúncia, por organização criminosa, contra Arthur Lira, Ciro Nogueira, Aguinaldo Ribeiro e Eduardo da Fonte, se antes ou depois de denúncia semelhante, pelo mesmo crime, contra o PT.

Pinçou supostas frases de Deltan Dallagnol, como “adoro bater e bater em todos, mas um de cada vez” e disse ter ficado “enojado”.

“A apresentação da denúncia era tão somente um pé de apoio para um projeto político próprio do Ministério Público, que perpassava justamente essa estratégia de deslegitimação do establishment partidário, para talvez no futuro apresentar-se como solução. Instalar o caso para afiançar a moralidade”, afirmou.

“A serem verdadeiras as revelações da chamada Vaza Jato, há poucas dúvidas de que a denúncia do PP tinha como verdadeiros mentores intelectuais não os membros da PGR, a quem compete atuar perante o STF, mas sim os procuradores que atuavam perante a 13ª Vara Federal de Curitiba. Jamais escondiam que atuavam de forma estratégica visando obter apoio da mídia e da população para emparedar os juízes”, disse depois o ministro.

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