Ex-ministro do GSI defende que manifestação de insatisfação não pode ser caracterizada como golpe e minimiza minuta encontrada na casa de ex-ministro da Justiça
Por Josiel Ferreira
O General Heleno, ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), foi ouvido nesta quinta-feira na CPI dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Durante seu depoimento, ele afirmou que considerar o dia 8 de janeiro como um golpe é um termo “vulgar”.
Heleno defendeu a posição de que uma manifestação de insatisfação não pode ser caracterizada como um golpe. Ele ressaltou que reconhece o resultado das eleições e que a minuta de um suposto golpe encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, não possuía nenhum significado relevante.
O General Heleno foi chamado para prestar esclarecimentos na CPI dos Atos Antidemocráticos, que investiga possíveis ações contrárias aos princípios democráticos ocorridas no Brasil. Durante seu depoimento, ele expôs sua visão sobre o tema, afirmando que é necessário distinguir entre manifestações legítimas de insatisfação e ações golpistas.
Vale ressaltar que a CPI dos Atos Antidemocráticos tem como objetivo apurar denúncias e evidências relacionadas a supostas ameaças à democracia, incluindo manifestações e ações que possam ter colocado em risco as instituições democráticas do país. As declarações do General Heleno são parte do processo de investigação e análise desses eventos.