GDF transforma Epig em via moderna e eficiente

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Parte dos viadutos, ambos fundamentais para a mobilidade da região, está praticamente concluída | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

 

GDF transforma a Epig em corredor viário moderno com foco no transporte coletivo

A obra de reconstrução da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) avança com seis frentes simultâneas, visando transformar a via em um corredor viário moderno, com pistas exclusivas para ônibus e veículos leves. Com investimento de R$ 160 milhões, o projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) promete beneficiar 30 mil motoristas por dia e reduzir em até 25 minutos o tempo de viagem dos usuários do transporte público.

Parte dos viadutos já está concluída e, nos próximos dias, será liberado o primeiro deles, no trecho entre a EPTG e a Epig, integrando o corredor exclusivo para ônibus vindo da Estrada Setor Policial Militar (ESPM). O trecho 2 também avança com os encaixes finais no pavimento de concreto e futura escavação para conexão entre a Octogonal, o Sudoeste e a Epig.

Atualmente, cerca de 110 mil veículos circulam diariamente pela via, que está sendo reconfigurada para deixar de ter perfil rodoviário e adotar características urbanas. O novo modelo inclui a eliminação de semáforos, substituídos por viadutos e passagens inferiores, melhorando a fluidez e a segurança.

Segundo o secretário de Obras, Valter Casimiro, o corredor exclusivo de ônibus ligará o Sol Nascente ao Terminal da Asa Sul, passando pela EPTG e o Eixo Monumental. “O objetivo é reduzir significativamente o tempo de deslocamento do transporte coletivo”, afirma.

A obra também respeita diretrizes do Iphan: no trecho entre Sudoeste e Octogonal, foi construída uma rotatória em vez de passagem subterrânea, garantindo a integração entre modais e a preservação da paisagem urbana.

Moradores e trabalhadores já percebem os impactos positivos. A estudante Kailane Souza, de Samambaia, destaca que as faixas exclusivas fazem diferença no retorno para casa. O motorista de ônibus Fernando Fialho, com 30 anos de experiência, reconhece os benefícios: “O tempo de viagem diminui. Quem pensou esse corredor está de parabéns. A mobilidade melhora para todos.”

Com informações Agência Brasília

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