O secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, informou . Deverão chegar nesta semana 27 mil doses para primeira doses de AstraZeneca e 7.300 doses para primeira dose. em entrevista coletiva no Palácio do Buriti, nesta tarde de segunda-feira (17).
O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, disse que o número de casos ativos 7.869, sendo que já chegou a 16 mil casos ativos. Houve uma queda de mais de 50% de casos ativos. Pela quarta semana consecutiva também foi registrada uma queda consecutiva no percentual de número de óbitos. Na última semana caiu quase 21%. E vem-se mantendo em queda
Assim como o número casos novos cai há seis semanas. Na última semana a queda foi de 2,56%. “São notícias positivas”, comentou Rocha.
O hospital de campanha do Autódromo foi inaugurado na sexta. Hoje temos para Covid-19, 81 leitos vagos e 17 pessoas na lista de espera. Hà pessoas que estão aguardando resultado de exame para o vírus. Enquanto não sair o resultado elas não podem ser direcionados a nenhum leito.
Em se tratando de leitos gerais, Rocha informou que há uma lista de 79 pessoas com nove leitos vagos.
A Secretaria de Saúde começou a retomada da cirurgias eletivas. Há uma reorganização dos leitos. Com hoje há uma lista maior de leitos não Covid do que Covid, a secretaria ira passar leito hoje como Covid para não Covic para poder zerar a lista.
Até o final da semana está prevista a inauguração do terceiro hospital de campanha e até o final o do mês o hospital acoplado de Samambaia também entrará em funcionamento.
Rocha garantiu como tem feito em entrevistas coletivas anteriores que não qualquer problema de abastecimento de oxigênio e kit intubação. “Na quinta-feira passada eu avisei que tínhamos 70 de estoque de kit intubação sem problemas”, lembrou.
Vacinas nos braços da Educação
O governador Ibaneis Rocha determinou o início da vacinação dos profissionais da Educação a partir desta quinta-feira a começar pelas creches. Segundo Rocha, o governador sempre demonstrou preocupação com a retomada das aulas. Caso seja antecipada a data, as secretarias de Educação e de Saúde divulgarão qualquer alteração.
Depois de reuniões do secretário Osnei e do secretário Leandro Cruz ficou determinado que a vacinação no grupo Educação começará pelas creches. A Secretaria de Educação enviará uma lista para a Secretaria da Saúde com base na região administrativa, posto de vacinação mais próximo de onde o profissional trabalha e a de Saúde organizará os locais para vacinação e comunicará a Educação. Serão 10 mil pessoas, inicialmente.
Quanto à vacinação com comorbidade, o governador Ibaneis Rocha determinou a faixa etária de 30 a 49 anos para o agendamento ainda hoje ou no mais tardar amanhã. Esse grupo totaliza 40 mil pessoas. Na semana passada abriu de 50 a 54.
O distanciamento, uso de álcool em gel, uso de máscaras continua ser o protocolo mais eficaz, fora a vacina, para conter a disseminação do Covid-19. Mesmo com as quedas de números de casos e mortes.
Segunda dose
Na última quinta feira Rocha chamou a atenção para o percentual do grupo de 60 a 65 anos na vacinação de primeira dose. De 60 anos havia o percentual de 54,29% e de quinta para domingo esse percentual foi para 69,01%. No grupo 61 anos haviam sido vacinados 54,37 e esse percentual foi para 68,44%. Registraram-se aumento em todas a faixa de 60 a 65 anos. Foi divulgada baixa procura na quinta e surtiu o efeito esperado que foi maior para essas vacinações.
No caso do grupo 60 a 65 anos, de quinta até este domingo, 12.024 pessoas procuraram o posto de vacinação.
Quanto à segunda dose foram vacinados 125,1% na primeira dose para 80 anos ou mais. Como tem acontecido, pessoas de outros estados foram vacinadas. Na segunda dose foi vacinado 107,7%. Ou seja, o público de 80 anos ou mais foi todo vacinado com a segunda dose.
De 70 a 74 anos foram vacinados 100,4% de primeira dose e 96.6% na segunda dose, quase a integralidade. Já de 65 a 69 anos foram vacinados 92,4% da primeira dose e 58,8% da segunda dose.
No caso da faixa etária de 75 a 79 anos a grande maioria da vacinação é utilizada doses da AstraZeneca. A dose tem um prazo maior para ser aplicada a segunda dose. O espaçamento da primeira para a segunda dose é maior que na CoronaVac.
Quanto à ocupação de leitos, nos últimos sete dias houve uma diminuição em todas as faixas etárias, menos na de 30 a 39 anos na qual houve um aumento de 17,2%. Os jovens ainda acham que estão imunes e salvos da doença.
Vale lembrar que a cepa de Manaus mudou o perfil da pandemia. Hoje há muitas internações de pessoas jovens.
Mais vacinas
Nesta semana chegarão mais vacinas, provavelmente na quinta. Da Pfizer será em torno de 7 mil doses para primeira dose. No caso da AstraZeneca serão de 37.500 doses para primeira dose. E CoronaVac todas para segunda dose em torno de 40 mil doses.
Rocha reforçou que todas que têm comorbidade e que farão agendamento precisam apresentar o relatório médico. É o critério objetivo para comprovar a comorbidade. Além do documento assinado por um médico não pode esquecer do RG para comprovar a identidade para poder ser vacinado.
Lacen e 80 amostras
O secretário da Saúde do DF, Osnei Okumoto, em relação à pesquisa que a secretaria faz por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF) relacionada às variantes de vírus. O número de pacientes com P1, variante de Manaus, é de 100%. Isso se confirmou com o relatório do dia 12 de maio. O Lacen fez 80 amostras dos pacientes, seguindo os critérios da escolhas desses pacientes. Todas as 80 amostras da variante foi PI.
Em monitoramento de estados houve a constatação de que houve aumento de casos. Muitas vezes em decorrência das pessoas não estarem tomando as precauções necessárias que constam no protocolo. O afrouxamento nos cuidados sanitários tem trazido consequências graves.
“Na primeira onde havia a variantes comuns vindas de Wuhan. Posteriormente, com o passar do tempo, mas com grande período de infecção ocorrendo ocorrem as mutações por um erro do próprio vírus por ele estar fazendo a replicação viral, ele faz a mutação e começamos a perceber há uma variação importante nas estruturas genéticas desse vírus”, disse Okumoto.
Cinco estados têm manifestado apreensão com a terceira onda. São eles: Amazonas; Espírito Santo; Mato Grosso do Sul; Paraíba e Rio Grande do Sul. Além da variante P1, no Espírito Santo já detectou a variante inglesa, a variante 1.1 33 e 1.1 28. São variantes novas, que têm provocado internações, que denotam certo cuidado e atenção mais ampla.
“Eles consideram, hoje, que podem ter uma quarta onda. Dentro do cenário hospitalar já observamos que o Espírito Santo já passou de uma terceira onda.
A preocupação chega ao Brasil, porque por ocasião do Dia das Mães, as pessoas nessas datas não tido o cuidado necessário em relação ao isolamento social. Dentro de uma semana ou duas estaremos monitorando como foi o comportamento da transmissão do vírus no DF.