A intenção é acompanhar, de perto, todas as ações emergenciais necessárias após a chuva atípica que castigou a região nos últimos dias
O Governo do Distrito Federal instalou, nesta sexta-feira (3), um Gabinete de Gestão de Crise na sede da Administração Regional de Vicente Pires.
A intenção é monitorar, de perto, todas as ações emergenciais necessárias após a chuva atípica que castigou a região nos últimos dias.
Os trabalhos serão constantes, inclusive aos fins de semana, e coordenados por Marcelo Galimbert, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras (SUAF).
O titular da pasta, Izídio Santos, despachará diretamente do local às segundas e quintas-feiras.
O decreto que formaliza a criação do gabinete será publicado nos próximos dias.
“Estamos todos comprometidos com a questão da recuperação da situação de Vicente Pires o mais rápido possível. É importante dizer que a maioria da comunidade compreendeu e compreende a situação, está entendendo o esforço do governo. Uma pequena parte preferiu fazer a manifestação, o que é absolutamente natural dado o regime democrático que vivemos e o livre arbítrio das pessoas”, revelou o secretário executivo do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental do DF (CPPGG/DF), José Humberto Pires.
Estamos todos comprometidos com a questão da recuperação da situação de Vicente Pires o mais rápido possível.José Humberto Pires, secretário executivo do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental do DF
Além dos representantes da Secretaria de Obras, o grupo é composto pelas pastas de Cidades, Comunicação e Relações Institucionais, além da Companhia da Nova Capital (Novacap).
No quesito trânsito, participam o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e o Departamento de Trânsito (Detran). Também fazem parte o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Polícia Militar (PMDF), o DF Legal, a Defesa Civil, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), o Banco de Brasília (BRB) e a Administração Regional.
Pela manhã, o governador Ibaneis Rocha anunciou que irão R$ 500 milhões para obras emergenciais para que a cidade volte à normalidade após as tempestades.
Segundo o Instituto Nacional de Metrologia (Inmet), o volume de chuvas em 36 horas de maio ultrapassou os 43 milímetros de água, superando, em muito, a média histórica da capital, de 29,7 milímetros.
São R$ 150 milhões só para Vicente Pires, cidade que mais sofre por ter sido construída as avessas, sem infraestrutura de base.
Foto: Divulgação/GDF