O Governo de Brasília apresentou nesta segunda-feira (3) proposta aos representantes sindicais e aos professores a ser levada para assembleia da categoria a ser realizada amanhã, 4 de abril. A proposta inclui o pagamento de pecúnias na ordem de até R$ 100 milhões até o final do corrente ano, de acordo com a disponibilidade de caixa do Tesouro. O governo espera que a parcela de professores que ainda permanece em greve retorne imediatamente às salas de aula.
Segundo Dimas Rocha, a oferta do GDF decepcionou os servidores. “A luta da categoria é muito mais ampla. A quitação das pecúnias em atraso é algo importante. Porém, temos outras reivindicações, como a definição de uma data para que o Plano Distrital de Educação entre em vigência e o pagamento do reajuste”, argumentou o diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro/DF). “Amanhã, cobraremos uma nova rodada de reuniões. Precisamos de mais diálogo”.
A categoria reivindica o pagamento da quarta parcela do reajuste salarial, prometida pelo governo Agnelo, que deveria ter sido paga em outubro do ano passado. O GDF diz que não tem condições financeiras de arcar com o reajuste reivindicado pelos professores.