Galvão surta com camisa vermelha da Seleção: “Crime!”

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Foto: Reprodução TV Band

 

Galvão Bueno chama de “crime” troca da camisa azul da Seleção por vermelha sugerida pela Nike e acatada pela CBF

O narrador esportivo Galvão Bueno criticou duramente a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de substituir a tradicional camisa azul da Seleção Brasileira por um novo modelo vermelho, atendendo a uma sugestão da fornecedora de material esportivo Nike. A declaração foi feita durante o programa Galvão e Amigos, exibido na noite desta segunda-feira (28), na TV Band.

“Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime”, disparou Galvão. “Saiu a notícia de que a fornecedora de camisas da Seleção, em acordo com a CBF, para a Copa do Mundo de 2026, a camisa azul vai deixar de existir e vai ter uma vermelha. O que isso tem a ver com a história? Isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro”, completou o narrador, em tom indignado.

A proposta da Nike tem como pano de fundo uma referência à marca Jordan Brand, ligada ao astro do basquete Michael Jordan, ídolo do Chicago Bulls, famoso por jogar com o uniforme vermelho. No entanto, a cor escolhida reacendeu debates políticos: o vermelho é associado ao Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto o uniforme amarelo da Seleção passou a ser utilizado como símbolo por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em manifestações nacionalistas.

A polêmica também mobilizou outras figuras do esporte brasileiro. O ex-jogador e comentarista Walter Casagrande classificou a decisão como um “horror”. “Não vejo motivo para mexer na nossa história dessa maneira. Teve a branca, depois a azul. Não tem que fugir das cores da bandeira do Brasil. A nossa história é aquela. O mundo conhece a gente desse jeito”, argumentou.

O ex-zagueiro tetracampeão Ricardo Rocha também se opôs: “Não vejo a menor necessidade. Você pode fazer [uma camisa] comemorativa, agora em uma Copa do Mundo… E outra coisa, é uma falta de respeito. A primeira Copa foi com a camisa azul”, lembrou. Já o ex-técnico Paulo Roberto Falcão exaltou a tradição: “Um horror. Eu tenho a segunda camisa, a azul da Olimpíada de 1972. É lindíssima”.

O jornalista Mauro Naves reforçou o coro contrário: “Também não concordo. Se fosse um jogo comemorativo… Mas em uma Copa não vejo a menor necessidade”.

A CBF ainda não se manifestou oficialmente sobre as críticas. A possível adoção da camisa vermelha promete gerar novas reações nos bastidores do futebol e entre torcedores brasileiros.

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