Gabas na CPI da Covid, mas não é a do Senado

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Finalmente, o secretário executivo do Consórcio Nordeste prestará esclarecimentos sobre os R$ 48 milhões gastos na compra de respiradores que não teriam sido entregues à Secretaria de Saúde local

 

A CPI da Covid na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) convocou o secretário executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Eduardo Gabas, a depor sobre os R$ 48 milhões gastos na compra de respiradores que não teriam sido entregues.

A oitiva foi marcada para 6 de outubro. Gabas confirmou à Tribuna do Norte que comparecerá à sessão. O que não se sabe é se ele irá responder a todas as perguntas, sem nenhum Habeas Corpus embaixo do braço.

Segundo o secretário, o Consórcio Nordeste tem o maior interesse em ter a oportunidade de dirimir as dúvidas. A presença de Gabbas foi insistentemente requerida por diversos parlamentares por ter sido citado como um dos responsáveis diretos do caso dos ventiladores que não chegaram aos leitos de hospitais. No entanto, o requerimento não foi aprovado pela maioria do colegiado.

Grupo dos quatro senadores titulares e suplentes autoconsiderados conservadores nem de “oposição”, nem de “apoiadores” do presidente Jair Bolsonaro — Jorginho Mello, Marcos Rogério, Eduardo Girão — incansavelmente, ao longo dos mais de 120 dias de duração da CPI da Covid, rogaram pela convocação de Gabbas sem sucesso.

Gabbas vai ter que esclarecer sobre o desvio de R$ 48 milhões na compra de respiradores, sendo R$ 5 milhões só do Rio Grande do Norte.

Agora, será uma oportunidade para todos ficarem de olho na CPI da Assembleia do RN e ouvir atentamente o que o depoente usará para se defender dos ataques perpetrados direto de Brasília.

E, claro, representantes do grupo dos quatro, o G4, estarão com lupa tanto nas perguntas, quanto nas respostas do suposto negociador suspeito de fraudes na compra de equipamentos.

Em meio a uma pandemia na qual a Polícia Federal foi acionada para intervir com operações em diversas capitais do país para reprimir crimes de corrupção e desvio de dinheiro relacionados ao combate ao Covid-19, que podem ser considerados hediondos.

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