Futebol, Política e Economia

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Gosto muito de futebol, embora confesse que nunca fui muito bom de bola. Como todo jogador mediano, pra não usar um adjetivo pior, jogo na zaga. Gosto muito de política também, embora também ande meio chateado com os rumos dela no Brasil. E sempre que posso me embrenho pelo ramo da economia, aqui por pura necessidade de sobrevivência. E o que estas três esferas do saber tem em comum?
Bem, antes de tudo, considero sim o Futebol algo deveras importante, igualzinho a muitos e muitos brasileiros; eis aí o ponto de ligação com a Política e a Economia. Para mim, as coisas todas se interligam onde encontram o pensamento coletivo.
Estava analisando uma coincidência histórica e queria saber se vocês perceberam que desde 2006 nossa vida política, econômica e social anda turbulenta. Pois é, coincidência ou não, desde então nosso futebol também só nos dá desgosto.
O segundo mandato político do Presidente Lula já não teria o mesmo sucesso que o primeiro, mas ainda assim, ignorando a crise econômica mundial de 2008, que ele mesmo chamaria de “marolinha”, em 2010 consegue eleger sua sucessora, ainda que à custa de jogar nossa economia no lixo. Neste mesmo ano, nosso futebol de novo nos decepciona e somos novamente eliminados nas quartas de final.
Foram mais quatro anos de crise econômica e política, mais uma copa do mundo, mais uma decepção monstruosa (a maior de todas, talvez), uma vitória apertadíssima do governo nas eleições de 2014 e um país dividido ao meio.
Desde então, não sei nem se preciso relembrar a todos, mas tivemos o aprofundamento da operação Lava-jato, o desnudamento daquilo que já imaginávamos ser nossa república e que nunca aceitamos, um Impeachment da Presidente, um Governo novo cambaleante e cá estamos nós de novo em ano de Copa do Mundo e Eleição.
Admito que fiquei procurando um jeito de terminar meu texto, entretanto, não chegamos à Copa do Mundo e as eleições estão mais distantes ainda.
Nesse ponto da história acho que cada um em si imagina um final diferente. Como falo em primeira pessoa não posso fugir da obrigação de terminá-lo: espero uma vitória do Brasil na Copa, mesmo com um time mediano, e espero da mesma forma, que saíamos dessa eleição um pouco melhores do que entraremos nela, mesmo com os velhos políticos de sempre.
Nas duas esferas: não vejo mais o brasileiro esperando por um Show futebolístico e tampouco vejo nossa nação acreditando num salvador da pátria que nos tire da descrença política e econômica. Talvez eu chame isso de amadurecimento, mas ainda é cedo para fecharmos questão, esperemos para ver.
Coronel JEAN

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