Frei Gilson enfrenta críticas e recebe apoio político após recorde de audiência em transmissões religiosas
O Frei Gilson, conhecido por suas transmissões religiosas na madrugada, tem ganhado grande audiência nas redes sociais, mas também se tornou alvo de críticas. Após uma de suas lives ultrapassar 1 milhão de espectadores simultâneos, opositores associaram seu discurso a figuras conservadoras, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e a produtora Brasil Paralelo, e passaram a acusá-lo de “fascismo” e “negacionismo”.
As críticas giram em torno de sua postura em temas sensíveis, como a defesa de valores tradicionais e a oposição a determinadas pautas progressistas. Para alguns setores da esquerda, a ascensão do frei reflete a influência crescente do conservadorismo religioso na política brasileira.
Em resposta, a Frente Parlamentar Católica divulgou uma nota oficial condenando os ataques e defendendo a liberdade religiosa no Brasil. O presidente da Frente, deputado Luiz Gastão (PSD/CE), afirmou que “o Brasil é um país democrático, onde a liberdade de crença e culto é um direito fundamental assegurado pela Constituição”. Ele também classificou as críticas ao frei em plena Quaresma como “um desrespeito à nossa Santa Igreja e a todos os cristãos”.
Apoiadores de direita também saíram em defesa de Frei Gilson. O ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, manifestaram apoio ao religioso, ressaltando a mobilização de milhões de fiéis. Para esse grupo, as acusações contra o frei fazem parte de um movimento maior de perseguição à fé cristã.
Apesar das polêmicas, Frei Gilson segue expandindo seu alcance nas redes sociais. Suas transmissões continuam crescendo, com uma de suas últimas lives registrando 1,3 milhão de espectadores simultâneos. A Frente Parlamentar Católica conclamou os fiéis a manterem-se firmes na oração e na defesa da liberdade de expressão religiosa no país.
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