Força-Tarefa do Hran: 320 cirurgias de fissura labiopalatina

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Hospital Regional da Asa Norte inicia força-tarefa para cirurgias corretivas de fissura labiopalatina

 

Nesta segunda-feira (2), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) deu início a uma força-tarefa para realizar cirurgias corretivas em pacientes com fissura labiopalatina, uma malformação que afeta uma a cada 650 crianças nascidas em todo o mundo. A iniciativa visa atender mais de 320 bebês, crianças e adultos que passarão pelos procedimentos cirúrgicos no Hran.

A equipe multiprofissional da Secretaria de Saúde (SES-DF), composta por quatro cirurgiões plásticos e outros especialistas, está empenhada em tratar esses pacientes. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, expressou sua satisfação com o início da força-tarefa. “Estamos absolutamente focados no enfrentamento de todas as demandas reprimidas na Saúde do DF. É um pedido constante do nosso governador Ibaneis Rocha. As cirurgias para lábio leporino e fenda palatina são prioridades. Agradeço à equipe multidisciplinar do Hran, sob a condução do doutor Marconi Delmiro, que aceitou o desafio de realizar essas cirurgias”, afirmou Florêncio.

Para a professora Beatriz Carneiro, 24, a cirurgia representa muito mais do que uma correção física. Mãe de Benício, de sete meses, ela acompanha o tratamento no Hran desde o nascimento do filho. “Recebi no hospital todo o acolhimento necessário sobre a situação do Benício. Me tranquilizaram e o resultado vai melhorar a condição social do meu filho”, disse Beatriz.

A força-tarefa foi possível após a reforma do centro cirúrgico do Hran e a mobilização de uma equipe composta por pediatras, cirurgiões, odontólogos, nutricionistas, enfermeiros e técnicos em enfermagem. O diretor do Hran, Paulo Henrique Cordeiro, destacou a colaboração de vários setores do hospital para garantir a realização das cirurgias. “Há uma mobilização dos profissionais do centro cirúrgico, da farmácia, do laboratório, da radiologia e do ambulatório. Isso nos permite ampliar a oferta de procedimentos eletivos e trazer celeridade”, detalhou Cordeiro.

O atendimento rápido foi elogiado por Thaís Santos, 22, que, após o nascimento de sua filha Ana Catarina, diagnosticada com fissura labiopalatina, foi encaminhada ao Hran. “Uma semana após a alta, comecei a ser acompanhada pela equipe do Hran. Sempre passamos o dia no hospital, devido à quantidade de especialistas envolvidos no caso dela”, contou Thaís.

O cirurgião plástico Marconi Delmiro, coordenador do Serviço Multidisciplinar de Atendimento a Fissurados do Hran, ressaltou a importância do acompanhamento individualizado. “Temos o tempo certo para operar os lábios e as fendas de palato. Após a cirurgia, o paciente passa a comer sem dificuldades, o que também permite o desenvolvimento da fala sem sequelas”, explicou Delmiro.

Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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