Presidente voltou a sinalizar contra o isolamento social, deu declaração não provada sobre a OMS e garantiu que sancionará ainda hoje o auxílio de R$ 600 para informais.
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o fim do isolamento social. Nesta terça-feira (31), na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou que “a fome mata mais do que o vírus”.
Para Bolsonaro, não se pode dissociar a crise do novo coronavírus e o desemprego. “Você tem que atacar juntos. Quando eu comecei a falar sobre isso, entraram até com processo no Tribunal Penal Internacional contra mim, me chamando de genocida. Eu sou um genocida porque eu tô defendendo o direito de vocês de trabalhar”, disparou.
Bolsonaro chegou a dizer que o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, apoiou a ideia de os mais humildes voltarem ao trabalho. “O que o diretor-presidente falou? Que esse povo humilde, que fica o dia todo na rua pra levar um prato de comida pra dentro de casa… Ele é africano, sabe o que é passar dificuldade”, afirmou o presidente. Contudo, a OMS segue recomendando o isolamento.
Pagamento a informais
Também na saída da Alvorada, Bolsonaro disse que sancionará, ainda nesta terça, o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais. A medida visa auxiliar os cidadãos em meio à pandemia de coronavírus, uma vez que muitos deles não estão podendo trabalhar e/ou não têm a quem servir/vender.
O texto foi aprovado na noite de segunda pelo Senado e deve chegar nesta terça para sanção presidencial. “Quem fará o pagamento será a Caixa”, afirmou Bolsonaro.
Leia também:
https://tudooknoticias.com.br/destaque/senado-aprova-auxilio-de-r-600-bb-caixa-e-correios-farao-pagamentos/
https://tudooknoticias.com.br/destaque/coronavirus-vitoria-do-congresso-classificou-maia-sobre-a-liberacao-de-r-1-200-aos-informais/