Flávio Bolsonaro diz que há tsunami contra Witzel

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

 

Depois de o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel dizer, nesta terça-feira (26), que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) deveria estar preso em meio às suspeitas de rachadinha e enriquecimento ilícito, o filho do presidente rebateu os ataques em uma rede social.

O senador disse que, além da Saúde, outras secretarias de Wiztel devem aparecer em investigações futuras e que ouve essas denúncias “nas ruas” ou em “papos de botequim”: ‘Não tenho informação privilegiada’. Ele afirmou, ainda, que há “muita coisa para vir à tona” contra o governante. E que há um tsunami contra o atual governo do Rio.

“Você traiu todo mundo Wilson. Pelo que eu estou vendo e eu estou ouvindo, isso não é nada perto do tsunami que está vindo. Pelo que falam, tem umas seis secretarias que estão prejudicadas. Eu não coaduno com pessoas como você”

Flávio afirmou que a investigação começou em âmbito estadual e que a PF “só cumpriu a decisão do Superior Tribunal de Justiça”.

“Essa investigação, você estava tão nervoso com a ‘visita do Uber’, começou na Polícia Civil, foi a sua Polícia que estava investigando. Agora, quando chegaram a elementos razoáveis que você estava envolvido tiveram que transferir o foro pro STJ e passar pro MP. Então, não tem nada a ver com a PF. Um ministro do STJ autoriza a busca e apreensão, todo o processo legal foi cumprido”.

Elogio a Queiroz

Flávio também atacou o governador e ironizou que as informações obtidas sejam fruto de interferência em qualquer órgão de estado.

“No seu governo, os casos de corrupção já são assunto de mesa de bar. Não é informação privilegiada, é bastidor político, pessoas anônimas.”

Na live realizada na rede social, Flávio chegou a dizer que Witzel ligava para Fabrício Queiroz, assessor do então deputado à época, para tentar participar de carreatas na companhia do agora senador. Queiroz é suspeito de ser operador financeiro do esquema da “rachadinha” que, segundo o Ministério Público, é comandado pelo senador.

“Você sabe que foi expulso de carreata onde eu ia. Ficava ligando para o (Fabrício) Queiroz. Botava assessor pra ligar pra ele pra saber onde eu estava para ir atrás de mim na campanha porque sabia que o Queiroz estava do meu lado trabalhando. Um cara correto, trabalhador, dando sangue por aquilo que ele acredita. E aí você chegava na carreata e eu via você sendo expulso de cima de carro de som porque o candidato que estava organizando a carreata que me apoiava não te apoiava, apoiava outro candidato a governador”, disse Flávio.

“Quando começou a cair a ficha de quem era você, a única coisa que eu fiz foi me afastar de você. A única coisa que eu me arrependo era de ter te elegido (…) Eu acreditava em você, jamais ia acreditar que você seria um desses traidores” complementou o filho de Bolsonaro.

A relação de Witzel e da família Bolsonaro se desgastou a partir de uma entrevista do governador em que dizia sonhar com a presidência da República. No final do ano passado, Bolsonaro acusou Witzel de estar por trás da investigação contra o filho Flávio Bolsonaro no suposto esquema de “rachadinha”.

 

Mais lidas

"Cinco dias, na UTI?": Bolsonaro se revolt...
Fraudes no INSS: entenda descontos indevid...
Senac e Iphan celebram Brasília com relanç...
...