Novos contratos garantem estabilidade financeira e parceria estratégica com o banco
O relacionamento entre o Rubro-Negro e o banco com sede em Brasília, BRB, evoluiu significativamente nos últimos anos, resultando em uma parceria sólida e mutuamente benéfica. Após quatro anos de colaboração, a dinâmica da parceria sofreu uma remodelação substancial.
Inicialmente, o BRB desempenhou o papel de patrocinador master do clube, além de ser um parceiro igualitário no Banco Nação. No entanto, recentemente, houve uma revisão completa deste modelo de cooperação, o que gerava ao clube um montante anual em torno de R$ 40 milhões.
A reviravolta começou quando a Pixbet apresentou uma proposta substancialmente superior para ocupar o espaço principal na camisa do clube, no valor de R$ 85 milhões. Diante disso, o BRB optou por ceder seu espaço e migrou para uma posição secundária, na omoplata da camisa, em um contrato de curto prazo, enquanto as negociações para uma parceria de longo prazo eram concluídas.
Conforme o novo acordo estabelecido, o Flamengo receberá R$ 25 milhões anualmente pelo destaque da marca BRB na omoplata da camisa, em um contrato de dois anos. No entanto, é importante notar que existem negócios distintos relacionados ao Banco Nação. Sob estes termos, o BRB possui três contratos adicionais com o clube.
Um desses contratos prevê que o Banco deve remunerar o Rubro-Negro em R$ 0,30 por cada cliente anualmente. O valor mínimo de pagamento para este licenciamento é de R$ 15 milhões. Quando somados, esses dois valores totalizam R$ 40 milhões.
Este contrato de licenciamento, com validade de cinco anos, está intrinsecamente ligado ao contrato inicial. Caso o patrocínio na camisa seja encerrado após dois anos, o licenciamento garantirá um valor mínimo de R$ 25 milhões.
Além disso, um outro contrato foi firmado para estabelecer a estrutura e governança do Banco Nação. De acordo com este acordo, o BRB será o gestor exclusivo e deterá 100% das ações. No entanto, o Flamengo detém o direito a 45% de todo o fluxo de receita gerado, seja por dividendos provenientes de lucros ou de uma eventual venda para investidores.