O emedebista fundador da legenda no DF, falou sobre as boas influências obtidas no convívio do ex-governador Joaquim Domingos Roriz.
Ele defendeu a distribuição de lotes promovida pelo saudoso governador, que pensava de olho no futuro. A opção de proporcionar espaço para os habitantes, ideia dele, teve como resultados positivos, segundo Filippelli.
O deputado federal elencou, entre as vantagens, quando foram concedidos os lotes na reurbanização de Roriz, a melhora da qualidade de vida de outras cidades consolidadas na época, Taguatinga, por exemplo.
Para reforçar o argumento, o emedebista lembrou que o entorno não teve distribuição de lotes. Foi comprado e vendido. “E veja a dificuldade que passa o entorno”, frisou. A presença do estado é extremamente importante para resolver problemas de habitação, no entendimento do político experiente.
Ele disse que na época havia invasões no Plano Piloto, citando quatro mil pessoas na antiga invasão do CEUB e três mil pessoas na mesma situação da Telebrasília. “Eliminamos o que chamavam de subhabitação”, ressaltou o deputado federal, lembrando que naquela época da distribuição de lotes chegavam a haver 18 famílias morando no mesmo lote no modelo desordenado anterior. As crianças eram levadas para a rua por falta de espaço, para se ter uma ideia.
Sobre Ibaneis, que é do mesmo partido, afirmou que conversa diretamente com ele. Quanto ao mandato, ele elogiou as obras de infraestrutura como o complexo Roriz, conhecido como trecho Torto-Colorado, concluída, “que ficou muito bom”. Fruto da parceria inicial Filippelli-Roriz, que iniciaram muitas obras. Evitando os costumeiros acidentes envolvendo caminhões e veículos. Entre outras obras como o túnel de Taguatinga-DF, por exemplo.
“É um ato de grandeza o atual governador concluir as obras que foram iniciadas no meu mandato”, destacou.
Reeleição de Ibaneis
Ao ser questionado sobre a reeleição de Ibaneis, Filippelli, mais uma vez, se lembrou de Roriz. O momento exige compromisso com o DF e de terminar o mandato sem queda de braço por causa das eleições em 2022 e resolvendo os problemas locais.
Ou seja, os reflexos da pandemia do Covid-19, que devem receber a atenção maior, como a retomada do crescimento econômico. Para ele, é preciso não ter o processo eleitoral comandando a política.
Ele entende que não é momento de campanha eleitoral ou antecipar o pleito. Isso vale para a política atual nacional, onde se nota que os problemas do povo brasileiro estão sendo escanteados e os três poderes estão em crise por pautas que não interessam ao bem estar da população, prejudicada pelas dificuldades econômicas.
Confira os blocos do programa abaixo na íntegra:
Primeiro bloco:
Segundo bloco:
Terceiro bloco:
Quarto bloco: