Festival de baixaria domina campanha municipal em São Paulo

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Campanha municipal de São Paulo se transforma em cenário de ataques pessoais, ofuscando propostas e soluções para a cidade

 

A disputa pelas eleições municipais de São Paulo mergulhou em um cenário lamentável, onde a campanha tem se transformado em um verdadeiro “UFC da baixaria”. Em vez de apresentar propostas concretas e soluções para os desafios da metrópole, os candidatos têm optado por ataques pessoais e desqualificações, negligenciando o que realmente importa para a população.

Entre os protagonistas desse espetáculo deplorável, destacam-se figuras como José Luiz Datena, Pablo Marçal, Ricardo Nunes, Tabata Amaral, Marina Helena e Guilherme Boulos.

O jornalista José Luiz Datena, com sua vasta experiência de 40 anos na comunicação e conhecimento profundo da cidade, tem se mostrado um exemplo de irritabilidade em debates. Sua função como mediador de informações tem sido comprometida, dando lugar a uma performance marcada por gritos e desrespeito, que pouco contribui para o debate construtivo.

Pablo Marçal (PRTB), apesar de uma trajetória de superação pessoal que deveria ser valorizada, tem usado sua visibilidade para promover ataques incisivos aos adversários. Sua falta de equilíbrio emocional e o comportamento agressivo, como filmar o adversário Boulos para a internet, apenas acirram as tensões e desviam o foco das propostas para um confronto estéril.

Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito, adota uma postura apaziguadora que, na prática, reflete uma inércia política. Sua estratégia parece se basear mais na defesa contra os ataques do que em apresentar resultados concretos, o que limita sua capacidade de engajar a opinião pública.

Guilherme Boulos (PSOL), por sua vez, promete “limpar” o centro de São Paulo com propostas que ecoam as do governador Tarcísio, sem apresentar um plano detalhado. Seu discurso progressista carece de uma estratégia elaborada, tornando suas promessas mais slogans de campanha do que soluções viáveis.

A candidatura de Tabata Amaral, visível devido ao seu relacionamento com o prefeito João Campos, tem sido alvo de ataques que deslegitimaram seu papel e suas capacidades políticas. Em vez de debater suas propostas, a campanha tem se centrado em questões pessoais, o que prejudica o ambiente político.

Maria Helena enfrentou uma situação similar, com ataques que ofuscaram suas qualificações e trabalho. Em vez de um debate sobre políticas públicas e igualdade, a campanha focou em desqualificações pessoais, o que é especialmente lamentável para candidaturas femininas.

Outros candidatos, como Bebeto Haddad (DC), João Pimenta (PCO), Ricardo Senese (UP) e Altino Prazeres (PSTU), também não conseguiram se distanciar do clima hostil e rival.

O saldo dessa campanha sugere que, ao invés de avanços no debate político, estamos caminhando para um cenário de desespero e desilusão. As campanhas deveriam ser uma oportunidade para inspirar e mobilizar a sociedade, não um triste espetáculo onde ataques pessoais prevalecem sobre propostas construtivas. É hora de repensar a política em São Paulo e em todo o Brasil para que possamos trabalhar por um futuro mais digno e respeitoso.

Os cidadãos de São Paulo merecem líderes comprometidos com o progresso da cidade e sua população, e não com a busca incessante por protagonismo nas redes sociais ou na mídia. O que se espera são soluções reais e propostas alinhadas com as demandas da população, em vez de ataques diretos e críticas destrutivas que afastam eleitores dos debates construtivos que realmente precisam.

 

 

Edição: COSTA CONSULTING CO  Sula Costa MTB 0003600|GO

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