Festas clandestinas com 1.500 pessoas têm intervenção de policiais em SP

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Mesmo com todo estado na fase vermelha, mais restritiva do plano de contenção ao coronavírus, festas clandestinas foram fechadas durante a madrugada deste sábado (26) na capital paulista.

Na casa de festas Tropical Butantan, na Zona Oeste de São Paulo estima-se que 1.500 pessoas se aglomeravam no local, sendo que a maioria dos frequentadores não usavam máscaras. O evento foi encerrado à meia-noite por guardas metropolitanos, policiais militares e agentes de saúde.

Os fiscais desconfiaram da festa, pois muitos veículos estavam estacionados em frente ao clube. No entanto, eles relatam que quando chegaram ao local encontraram portas fechadas, música desligada e silêncio. Lonas foram colocadas nas janelas e portas da casa para disfarçar a aglomeração.

“Fecharam, inclusive, as portas de emergência, justamente para tentar evitar o ruído, para evitar que fossem vistos ali e que as luzes e sons se propagassem para fora e que fosse notada a presença deles no evento. O que, diga-se de passagem, potencializa o risco de contaminação pelo coronavírus”, disse o policial militar, Eduardo Barbosa do Nascimento.

Foram necessários 15 minutos para que todas as pessoas que participavam da festa deixassem o local. No entanto, alguns frequentadores ainda permaneceram em ruas próximas à casa noturna.

“Cerca de 90% do pessoal que estava dentro da casa de shows estava sem máscara, sem camisa, um ambiente muito quente, todos praticamente suando e se tiver alguém contaminado ali, provavelmente passou pra todos que estavam no local”, disse o guarda civil metropolitano, Roberto dos Santos.

Ainda, segundo o guarda, o espaço era fechado e as pessoas não estavam respeitando o distanciamento social.

“Sem ventilação [..] muita gente, aglomerada, sem espaço, sem os espaços do decreto, de afastamento”, disse Roberto.

O proprietário da casa noturna não foi encontrado. A informação era de que a casa tinha sido alugada para um terceiro. O promotor do evento se apresentou como responsável e foi levado para a delegacia de Polícia Civil.

Apuração criminal

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