O ministro do STF, Gilmar Mendes, chegou a falar em “política genocida” se referindo a Bolsonaro, mas nada aconteceu
Felipe Neto recebeu nesta segunda-feira (15) uma intimação da Polícia Civil do Rio de Janeiro para comparecer à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática.
Segundo ele contou no Twitter, onde mostrou a intimação, terá que responder por crime contra a segurança nacional por ter chamado o presidente Jair Bolsonaro de genocida Em nota, a Polícia Civil disse que Felipe foi intimado após o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos – RJ) protocolar uma petição comunicando crime contra segurança nacional.
“Um carro da polícia acaba de vir na minha casa. Trouxeram intimação para que eu compareça e responda por crime contra segurança nacional porque chamei Jair Bolsonaro de genocida. Jair Bolsonaro de genocida. Carlos Bolsonaro foi no mesmo delegado que me indiciou por corrupção de menores. Sim, é isso mesmo”, disse Felipe, lembrando que, na semana passada, o vereador abriu uma queixa-crime contra a atriz Bruna Marquezine e ele por supostos crimes de difamação contra o presidente.
“A clara tentativa de silenciamento se dá pela intimidação. Eles querem que eu tenha medo, que eu tema o poder dos governantes. Já disse e repito: um governo deve temer seu povo, NUNCA o contrário. Carlos Bolsonaro, você não me assusta com seu autoritarismo. Não vai me calar”, afirmou Felipe.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes disse nesta 4ª feira (15) que o presidente da República, Jair Bolsonaro, não dispõe de poderes para política de caráter “genocida”.
“O presidente da República dispõe de poderes, inclusive para exonerar seu ministro da Saúde, mas ele não dispõe do poder para, eventualmente, exercer uma política pública de caráter genocida”, afirmou.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes disse no dia 15 de abril que o presidente da República, Jair Bolsonaro, não dispõe de poderes para política de caráter “genocida”.
“O presidente da República dispõe de poderes, inclusive para exonerar seu ministro da Saúde, mas ele não dispõe do poder para, eventualmente, exercer uma política pública de caráter genocida”, afirmou.