Em Brazlândia, o projeto Fecomércio + Perto de Todos aqueceu corações, ofertou dignidade e plantou sementes de amor com serviços e acolhimento para todos
Antes mesmo do sol se espreguiçar no céu, já havia vida, movimento e propósito.
O dia nascia ao som do galo e do coração de quem acredita no bem.
Era o projeto Fecomércio + Perto de Todos estendendo sua mão generosa sobre Brazlândia.
Sob a liderança de José Aparecido, e com o comprometimento de nomes como Valcides de Araújo e Vitor Correia, os profissionais do Sistema Fecomércio DF prepararam, com zelo e afeto, cada espaço, cada detalhe.
Tudo para que o povo — mães, pais, filhos e avós — fosse recebido não apenas com serviços, mas com humanidade. Nestes dois dias, cerca de cinco mil pessoas foram atendidas.
Onde o cuidado se faz presente
Nos rostos havia cansaço, mas logo ele cedia lugar ao sorriso.
Havia quem sonhasse com uma consulta há anos, como seu Luís Carlos, 72 anos, que enfim foi atendido com carinho e presteza.
“Procurei por tanto tempo, e aqui encontrei acolhimento. Saio com o coração em paz”, disse com os olhos marejados.

Júnior César, morador da “cidade do morango”, saiu com a nova identidade nas mãos, a saúde em dia e um micro-ondas de presente.
“Deus vai multiplicar essa ação. Que mais pessoas sintam o que senti hoje: felicidade verdadeira.”
E havia também os pequenos, como Enzo e Samuel, que mergulharam nas páginas dos livros da BiblioSesc.
Samuel, tímido, disse que queria saber como eram os livros. Enzo, com olhos brilhantes, respondeu:
“Ler faz a gente sentir emoção. A gente entende a vida melhor.”
Ali, dois meninos redescobriram a magia da leitura. Ali, nascia um novo capítulo em suas histórias.

Um gesto, uma vida tocada
Em cada consulta, em cada atendimento, em cada olhar de gratidão, a certeza:
a solidariedade tem nome, tem forma, tem direção.

Adriana, sem condições de custear um dentista, saiu com o sorriso restaurado.

Alessandra, que aguardava exames há meses, viu na tenda do Sesc o que a burocracia havia negado:
a chance de cuidar da mãe — e de si.
Uma festa para o corpo, a alma e a cultura
Na despedida, o presidente José Aparecido lembrou:
“Tudo aqui é feito com recursos do próprio empresariado. É privado, é gratuito e é para o povo.”
Sua emoção era visível. Era gratidão por poder servir.
E como quem planta flores depois de entregar o pão, anunciou o Sesc Tradições Juninas 2025:
de 6 de junho a 12 de julho, as unidades do Sesc espalharão alegria pelo DF, com shows de artistas queridos como Jú Marques, Matheus Fernandes, Juliana Linhares e Leon Correia.

Mais que festa, um abraço coletivo.
Com olhos voltados para o futuro, José Aparecido celebrou o otimismo do comércio com o São João:
um salto de 77% nas vendas esperadas, aquecendo a economia e o coração da cidade.
Quando a solidariedade encontra seu caminho
Em Brazlândia, nesses dois dias, não houve apenas atendimentos.
Houve encontros.
Houve fé restaurada.
Houve cidadania sendo escrita com gestos pequenos — mas gigantes.
Porque quando a solidariedade veste o jaleco, guia o ônibus, organiza a fila, entrega o livro,
o que se entrega não é um serviço.
É dignidade.
É esperança.
É amor — em sua forma mais simples e, por isso, mais profunda.
Fotos:Cristiano Costa/Fecomércio DF