FAX UM PIX AI! DISSE A CIGANA…

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 Dia 15 de maio, uma sexta-feira, Clotilde recebe convite de Daniela para irem ao ao Park Sarah Kubistchek, em Brasília, para comemorarem o aniversário de Julia e sua namorada.

Clotilde é daquelas amigas que todos querem ter por perto dado a sua alegria e espontaneidade. Com ela qualquer ambiente fica feliz.

Sorriram juntas, tomaram drinks e aproveitaram que o Park da Cidade voltou a contar com os pedalinhos em seu lago principal.

A filha de seis anos, Daniela, quando vê Clotilde fica ensandecida de alegria. As duas foram para o pedalinho e os 25 minutos se tonaram 40. Na saída, pouco distante da rampa, uma cigana aproxima-se e diz a Clotilde: – Ei, moça bonita, paga minha passagem aí. Preciso voltar pra casa.

Clotilde disse: – Moça não tenho dinheiro aqui comigo.

A cigana resmungou algumas palavras de desdém e disse: – Até parece que uma moça bonita como você e que vem num parque desses, não tem dinheiro!

– Pois, é. Não tenho dinheiro aqui comigo.

– Então, faz um PIX AÍ! É simples. FAZ UM PIX, AÍ e transfere o dinheiro para minha conta.

Cena semelhante aconteceu com Gilberto, e uma rua comercial da cidade. Ao chegar para fazer compras, um “flanelinha”o abordou com o tradicional chavão:

 – E, aí, doutor. “Pó” deixar que seu carro tá bem vigiado!

– Não precisa. Vou comprar e sair rapidinho. Além do mais estou em vaga pública.

– Mas, aqui quem cuida sou eu, doutor.

Na saída o flanelinha pediu dinheiro e ao ouvir de Gilberto que não tinha, disse: – FAZ UM PIX, AÍ, DOUTOR!

Ao saber destes dois casos eu me pergunto o que há com as pessoas. Isto não está acontecendo por causa da pandemia, nem somente porque temos mais de 14 milhões de desempregados, muitos dos quais não querem trabalho pesado na construção civil, no serviço doméstico, etc. Acontece também porque há tempos temos sido doutrinados a alimentar parasitas. Quem não quer trabalhar e pretende viver do trabalho alheio é um parasita!

Na Macedônia, norte da Grécia, la pelo século I depois de cristo, “crentes” religiosos começaram a espalhar que Jesus Cristo ia voltar para implantar seu “Reino” na Terra. Então, malandramente alguns parasitas venderam tudo que tinham e convenceram alguns outros “crentes” que deveriam ficar morando e comendo na casa deles porque não precisariam de bem materiais, já que Cristo estava voltando.

O apóstolo Paulo ao saber dessa malandragem dos parasitas, escreveu uma Carta à igreja de Tessalônica e foi categórico com os parasitas dizendo assim: – Quando estávamos aí, demos a seguinte regra – quem não trabalhar, não coma (II Tessalonicenses 3:10).

Esse papo malandro de ciganos, flanelinhas ou de quem quer que seja de “FAZ UM PIX, AÍ”.

Entenda que o esforço que você faz para colocar comida na mesa de sua casa, para trabalhar e sobreviver com dignidade, pode e deve ser replicado. QUEM NÃO QUER TRABALHAR, QUE NÃO COMA!

Solidariedade com quem realmente precisa não pode ser confundida com ALIMENTAR PARASITAS!

 

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