No início da reta de chegada do pleito de 2018, segmentos da sociedade e entidades de combate à corrupção estão atentos e preocupados com o fato de que poderá não ocorrer renovação política no Congresso e nos Estados, bem como na Presidência da República.
Esse sentimento é compartilhado pelo Público e a força-tarefa da Operação Lava Jato. O procurador da República Deltan Dallagnol lembrou de respostas com a chancela do Congresso.
“Logo que abaixou a poeira foram aprovadas leis para gerar impunidade, indultar crimes, e é o que pode ocorrer após as eleições. É o período mais crítico da história da Lava Jato (…) Essa é a grande preocupação que nós temos”, enfatizou Dallagnol, em entrevista à Jovem Pan.
Para ele, as investigações proporcionam dois efeitos diretos nas eleições deste ano. O primeiro é levar as pessoas a escolherem melhor os seus representantes, e o segundo é a pessoa passar a entender que todos os candidatos são corruptos e que integridade não é um critério de seleção.
“A gente pode buscar influenciar esse processo exercendo cidadania. Com esse objetivo que entidades se reuniram para fazer a campanha ‘Unidos Contra a Corrupção’”, explicou o procurador.