Lira, sempre que tem oportunidade critica a Operação Lava Jato é é acusado de receber propina de R$ 1,6 milhão
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou do procurador-geral da República, Augusto Aras, uma nova manifestação a respeito da denúncia contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e afirmou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não pode desistir da acusação criminal contra o parlamentar. Vale ressaltar que a denúncia partiu da Operação Lava Jato
Em junho do ano passado, Lira tinha sido acusado pela PGR de receber quase 1,6 milhão de reais em propina da empreiteira Queiroz Galvão para garantir que o PP –partido cuja bancada ele liderava à época, na Câmara– mantivesse o apoio ao então diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
Em um primeiro momento, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo concordou com a acusação enviada ao Supremo, mas, em uma rara manifestação, pediu tempos depois a exclusão de Lira por considerar que não haveria provas do envolvimento dele.
Lira é uma das principais lideranças do Centrão, bloco parlamentar formado, informalmente, por PP, PL, PSD, MDB, DEM, PTB, Avante, Pros e Solidariedade – nem todos admitem a integração.